Manhãs frias e tardes quentes tornaram-se rotina durante o inverno deste ano. Além da variação de temperaturas, conhecida como amplitude térmica, os moradores da região central do Brasil convivem com a baixa umidade do ar, semelhante àquela vivenciada em desertos.
O professor e meteorologista Adalberto Vieira explica que isso acontece devido a uma grande massa de ar sob efeito de alta pressão, que chega ao solo com baixa umidade.
As regiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste ainda devem enfrentar algumas semanas sem chuvas. “Infelizmente ainda não temos nenhuma previsão de chuvas. Até o início da primavera teremos pouca precipitação ou até mesmo zero”, informa Adalberto. Para reduzir os efeitos do tempo seco, o professor indica muita ingestão de líquidos e a umidificação dos ambientes. Ele também recomenda evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, isso porque a incidência de radiação ultravioleta, que é prejudicial à saúde, é maior durante esse período.
Por: Amanda Marques
