Após intensos meses de incertezas e negociações, a 123milhas, juntamente com outras empresas envolvidas em um processo de recuperação judicial, inicia um novo capítulo em sua trajetória. Durante uma recente audiência no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), decidiu-se que a empresa terá um prazo específico para listar todos os consumidores afetados pela crise.
No decorrer deste evento judicial, que ocorreu online sob a supervisão da juíza Cláudia Helena Batista, ficou estipulado que a relação de consumidores prejudicados, um documento com aproximadamente 700 mil nomes, deve ser publicado em até um mês. Um link disponibilizado através do Diário Judicial Eletrônico facilitará o acesso a essas informações críticas.
O que isso significa para os consumidores lesados?
Para os consumidores que se viram prejudicados pela situação da 123milhas, essa decisão do tribunal proporciona uma luz no fim do túnel. A publicação dos nomes é apenas o primeiro passo na concretização das ações de recuperação. Posteriormente, a empresa e seus parceiros terão mais 60 dias para propor um plano sólido de reestruturação financeira. Este plano é crucial, pois delineará como e quando os credores serão compensados.
A recuperação judicial surge como um mecanismo de proteção contra a falência. Ao permitir que a empresa reestruture suas dívidas e suspenda algumas execuções judiciais, ela pode evitar o encerramento de suas atividades e preservar empregos.
Próximas etapas no processo de recuperação
- Publicação dos nomes: Primeiro, será emitido um link com todos os nomes dos credores afetados.
- Apresentação do plano de recuperação: A ser realizada em até 60 dias após a publicação dos nomes.
- Análise e aprovação do plano: Seguida pela etapa de pagamento conforme os termos definidos.
Durante o período de ‘stay’, ou seja, a suspensão de ações contra a empresa, o foco está na organização e preparação para as próximas fases críticas. É um momento crucial tanto para a 123milhas quanto para todos os envolvidos, que esperam resolver de maneira justa e equitativa as pendências originadas pela crise financeira.
Fonte: Infodiretas