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1º de abril: psicólogo alerta sobre o transtorno da mentira compulsiva; ouça áudio

O problema surge quando a pessoa mente com frequência e entra num ciclo em que as falsas histórias acabam se tornando um estilo de vida.

1º de abril é conhecido como dia da mentira, quem nunca contou uma mentirinha que atire a primeira pedra. Seja aquele elogio não tão sincero, ou esquecer a data do aniversário de casamento e dizer que, na verdade, não tinha esquecido, mas estava preparando uma surpresa. Mentir uma vez ou outra faz parte do comportamento humano, é normal e todos nós fazemos, em maior ou menor grau.  O problema surge quando a pessoa mente com frequência e entra num ciclo em que as falsas histórias acabam se tornando um estilo de vida. Mentir compulsivamente é uma doença conhecida como mitomania.

Para falar sobre mitomania ou mentira compulsiva o jornalismo da Rádio Clube98 conversou com o psicólogo social e clínico, Vinícius Nunes. Segundo o profissional a mentira compulsiva, não é um diagnóstico fechado reconhecido pelas pessoas que atuam na área da saúde mental e sim um sintoma de outro diagnóstico, como por exemplo, um quadro depressivo, transtorno de personalidade ou transtorno de ansiedade.

“É preciso avaliar cada quadro, para sabermos se o paciente apresenta algum sintoma dentro do quadro já diagnosticado. A pessoa caminha para esse quadro geralmente em um movimento que inicia desde a infância, a pessoa começa a mentir na infância, principalmente para socializar, para ser aceita na sociedade e isso vai se agravando com o tempo, muitas pessoas tendem a disfarçar sua real vida para ser bem visto,” explicou o psicólogo.

Vinícius também explica que o transtorno também causa alterações celebrais, e pessoas que vivem situações de mentiras recorrentes, começam a fortalecer regiões do cérebro que servem de base para aquela mentira, facilitando que a aspectos fantasiosos já criados sejam facilmente acessados na memória. Porém na realidade o mitômano, sabe que está mentindo e essa situação provoca sofrimento e um ciclo de ansiedade.

Já em relação ao dia da mentira, o psicólogo social e clínico, reforçou que transtornos como mitomania não são desenvolvidos de um dia para o outro e sim de forma gradual. Usando o bom senso e responsabilidade aplicar aquela pegadinha inofensiva e divertida no amigo não faz nenhum mal, porém é importante deixar bem claro que é apenas uma brincadeira para que essa informação inverídica não dissemine com facilidade na internet, por exemplo.

Confira a entrevista na íntegra:

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