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Médico patense ressalta que vacina bivalente contra Covid-19 não é quinta dose, mas reforça imunização contra variantes

Ele explica que imunizantes monovalentes não protegem de variantes tanto quanto as bivalentes

No início de fevereiro, Minas Gerais recebeu um lote com 32.400 doses da vacina Pfizer bivalente contra a Covid-19. Essas vacinas fazem parte da primeira remessa da nova geração de imunizantes contra a doença e serão utilizadas na campanha da próxima estratégia de intensificação da vacinação, que tem início no dia 27 de fevereiro.

Para esclarecer o que difere essa vacina daquelas que têm sido aplicadas até o momento – CoronaVac, Jansen, Pfizer e AstraZeneca -, o jornalismo do Sistema Clube conversou com o pneumologista Giovanni Roncalli Caixeta Ribeiro. Dentre outras dúvidas enviadas por ouvintes da Rádio Clube 98.3 FM, o médico explica que o imunizante não vem como uma quinta dose ou sequência de reforço como a quarta da monovalente.

“Essas vacinas que tivemos disponíveis até agora são monovalentes, foram desenvolvidas a partir da cepa original do vírus de Wuhan, da China. Elas oferecem até alguma proteção contra a (variante) Ômicron. Essa vacina que chega agora […] é uma outra vacina. Porque ela é bivalente, ela tem em sua composição material genético do vírus original e também do vírus da Ômicron. Então, essa vacina bivalente já oferece uma proteção mais específica contra a variante, maior do que a monovalente”, detalha.

Dr. Giovanni explica ainda que, a depender das mutações que o vírus da Covid-19 passar pelo mundo, pode ser que haja a necessidade da criação de novos imunizantes, assim como acontece com a vacina da gripe. O médico detalha que a baixa cobertura vacinal e a globalização facilitam para que as variações do vírus surjam e se espalhem com rapidez pelo mundo, fazendo com que seja necessário criar novos imunizantes para novas cepas.

“Daí a importância dessa vacina se tornar periódica como nós temos outras que já fazem parte do nosso calendário vacinal permanente”, destaca o pneumologista.

O médico também ressalta que a vacina é um produto seguro, que passou por testes e observações de órgãos competentes, sendo que efeitos colaterais devem ser reportados para que seja realizado o acompanhamento adequado.

Esquema vacinal

De acordo com a Nota Técnica nº 1/2023, do Ministério da Saúde, a próxima campanha de intensificação da vacinação contra a covid com vacinas bivalentes vai contemplar os seguintes grupos prioritários:

  • Fase 1: pessoas com 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
  • Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;
  • Fase 3: Gestantes e puérperas;
  • Fase 4: Trabalhadores da saúde;
  • Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.

O esquema vacinal para os grupos prioritários será de uma dose da vacina covid-19 bivalente (reforço) a partir dos 12 anos de idade, para pessoas que apresentarem pelo menos o esquema prévio de duas doses com vacinas monovalentes.

O intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes será a partir de quatro meses da última dose de reforço ou última dose do esquema primário (básico) com vacinas monovalentes.

Pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as doses de reforço de vacinas bivalentes e que não iniciaram a vacinação ou que estão com o esquema de duas doses monovalente incompleto, deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas Covid-19 monovalentes.

A dose de reforço para pessoas que não estão no grupo prioritário será realizada com a vacina monovalente disponível no momento, conforme a recomendação vigente.

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