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Líder do grupo “Orgulho em ser Patense” cobra veto do prefeito em relação ao reajuste de 25,23% no salário dos vereadores

O prazo para o prefeito sancionar ou vetar o projeto encerra no dia 05 de maio, devido aos feriados e pontos facultativos

Nesta quinta-feira, 29 de abril, a atuação do grupo “Orgulho em ser Patense”, que protesta contra o novo índice salarial aprovado pelo Legislativo Municipal esteve entre os assuntos em destaque no “Debate 98”, com a participação do líder do grupo, Emerson Roberto Barbosa. A conversa foi conduzida por Jota Ramalho, Edvar Santos e José Afonso. O bate-papo também contou com a participação de ouvintes da Rádio Clube98.

Na oportunidade Emerson Roberto Barbosa falou sobre a luta do grupo contra o reajuste de 25,23% no salário dos vereadores de Patos de Minas.

O grupo já realizou manifestações na cidade, protocolou carta denúncia no Ministério Público, participou de reuniões com o presidente da Câmara Municipal e com o prefeito Luís Eduardo Falcão, e está recolhendo assinaturas para um abaixo-assinado. O grupo cobra que o prefeito vete o projeto.

O projeto de lei de reajuste havia sido enviado ao executivo logo depois da aprovação para análise do prefeito. Luís Eduardo Falcão optou segundo comunicado nas redes sociais em devolver o projeto à câmara. O Presidente da Câmara, Ezequiel Macedo explicou para os manifestantes em reunião na semana passada que o executivo possui um prazo de 15 dias para tomar a decisão e só após esse prazo, caso ele não sancione ou vete, o projeto volta ao Legislativo.

Após reunião também realizada na prefeitura de Patos de Minas na última semana, Falcão ouviu as reivindicações dos manifestantes e se comprometeu em reunir com sua equipe para avaliar a melhor opção. O prazo encerra no dia 05 de maio, devido aos feriados e pontos facultativos.

A equipe da Câmara Municipal também explicou, que caso o prefeito mantenha seu posicionamento de não vetar ou sancionar, ocorre a chamada sanção tácita, e o PL deve ser promulgado pelo Presidente da Câmara. Caso ele decida não promulgar, o procedimento passa para responsabilidade dos outros membros da mesa diretora, de forma hierárquica, e se nenhum membro da mesa promulgar, qualquer outro parlamentar poderá tomar a atitude.

Na oportunidade Emerson demonstrou a indignação da população patense em relação ao tema. E afirmou que a luta irá parar.

Entenda o projeto de lei nº 5460/2022:

O projeto concede revisão de 25,23% (vinte e cinco inteiros e vinte e três milésimos por cento) no subsídio dos parlamentares de Patos de Minas .

Segundo a justificativa apresentada o índice aplicado é referente ao acumulado entre janeiro de 2017 a dezembro de 2021, período no qual não houve reajuste dos salários, “e está abaixo da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, que foi de 28,15%, no entanto restam observados limites de despesas com pessoal, dispostos na Constituição da República e na legislação infraconstitucional.” afirma trecho do projeto.

O texto também se baseia às disposições legais (arts. 2o e 3o da Lei Municipal n.o 7.321, de 23 de maio de 2016) e constitucionais (art. 37, X), que garantem o direito à revisão geral anual, necessária para manter o poder aquisitivo de compra da moeda, mediante aplicação de índice oficial de recomposição de perda de valor da moeda e observância das demais regras legais aplicáveis à espécie.

Caso entre em vigor o salario bruto dos parlamentares passará de R$ 10.109,30, para R$ 12.659,87, segundo o projeto aprovado o reajuste será a partir de janeiro de 2022, permitindo assim o pagamento retroativo do valor reajustado, do primeiro mês do ano até a data em que a lei entrar em vigor.

O projeto nº 5460/2022 foi assinado pelos parlamentares: Bartolomeu Ferreira, Gladston Gabriel (Gladston Enfermeiro), José Carlos da Silva (Carlito), Mauri Sérgio Rodrigues (Mauri da JL), Nivaldo Tavares e Vicente de Paula.

A votação

Na oportunidade foi pedida a quebra de interstícios, para que o PL também fosse votado em 2º turno na mesma reunião.

Foram 11 votos favoráveis no 1º turno, momento em que os vereadores analisam a constitucionalidade do projeto. Nesta etapa votaram contra a revisão do salário: Profº Delei, Professor Daniel Gomes, José Luiz, Vitor Porto e Wilian de Campos.

Já no 2º turno etapa em que os parlamentares analisam o mérito do projeto, foram 10 votos favoráveis, votaram contra a revisão do salário: Profº Delei, Professor Daniel Gomes, José Luiz, Vitor Porto, José Eustáquio e Wilian de Campos.

Confira a entrevista na íntegra:

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