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Justiça condena dois réus por homicídio brutal e furto contra “Cacau” no Centro de Patos de Minas

Após o assassinato, os autores ainda subtraíram o aparelho celular da vítima, configurando o crime de furto qualificado

O Tribunal do Júri do Fórum Olímpio Borges, em Patos de Minas, realizou nesta terça-feira (16) o julgamento de dois réus acusados de envolvimento em um homicídio seguido de furto ocorrido no ano passado em Patos de Minas.

Márcio José Gonçalves, de 27 anos, foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado e furto, recebendo pena total de 30 anos, 6 meses e 17 dias de reclusão. Já Deison foi condenado a 16 anos de prisão por homicídio e 2 anos e 10 dias por furto, totalizando 18 anos e 10 dias de reclusão.

O crime ocorreu no dia 30 de junho de 2024, por volta das 0h28, na Rua Dona Luíza, no Centro de Patos de Minas. Conforme a denúncia do Ministério Público, a vítima Marcos Fernandes Vaz conhecida como “Cacau” foi morta por asfixia por constrição cervical, após ser amarrada nos membros superiores e inferiores e amordaçada com uma camiseta. O laudo de necropsia confirmou que a causa da morte foi asfixia.

Segundo as investigações, o homicídio foi motivado por um desentendimento relacionado à posse de drogas, sendo caracterizado como motivo fútil. O crime também foi classificado como praticado com meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, já que Marcos estava imobilizado e em inferioridade numérica.

Após o assassinato, os autores ainda subtraíram o aparelho celular da vítima, configurando o crime de furto qualificado.

A Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionados após informações de que havia um homem caído no estacionamento de um Hospital, com as mãos amarradas. No local, os socorristas constataram o óbito. Imagens de câmeras de segurança próximas ajudaram a identificar os envolvidos, mostrando que a vítima entrou no estacionamento acompanhada de Márcio e outro suspeito, mas apenas os dois deixaram o local minutos depois.

Márcio foi preso em flagrante no dia 1º de julho de 2024. Durante interrogatório, ele negou a autoria e atribuiu o crime a um terceiro indivíduo conhecido como “Negão”, que não foi localizado até o momento. No entanto, as provas reunidas ao longo do processo sustentaram a condenação apresentada pelo Ministério Público.

O julgamento foi conduzido pelo Tribunal do Júri, que reconheceu as qualificadoras do homicídio e proferiu as sentenças conforme previsto no Código Penal.

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