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Campanha Fevereiro Roxo: “Perda de memória não significa, necessariamente, alzheimer”, ressalta médico geriatra

Apesar de não ter cura, é possível retardar os sintomas da doença com prevenção e diagnóstico precoce

Durante o segundo mês do ano, é promovida a campanha Fevereiro Roxo, que busca a conscientização e alerta acerca de três doenças cujas curas ainda não foram encontradas: o alzheimer, a fibromialgia e o lúpus. Com a prevenção e diagnóstico precoce, é possível fazer com que os sintomas sejam retardados, prolongando a qualidade de vida do paciente por mais tempo, é o que explica o médico geriatra Dr. Luciano Rezende dos Santos.

Em entrevista ao jornalismo do portal Clube Notícia, Dr. Luciano Rezende esclarece que o alzheimer antecede a doença da demência, que é caracterizada pela alteração da cognição.

“A cognição é aquilo que permite a gente interagir com o mundo: a memória, a linguagem, o raciocínio… A doença de alzheimer é uma condição que provoca a demência, que nada mais é que o declínio dessas funções cognitivas. […] Existem vários tipos de demência, mas a principal causa é a doença de alzheimer, onde o elemento de perda mais marcante vai estar na memória”, explica o geriatra.

No entanto, o médico destaca que a perda de memória não significa, necessariamente, a presença do alzheimer, pois pode ser causada também por questões psicológicas – ansiedade e depressão por exemplo – e tem sido associada até mesmo com a Covid-19. Porém, quando acontece com pessoas em idades mais avançadas, deve servir como sinal de alerta.

Dentre outros sinais pontuados por Dr. Luciano Rezende, os familiares devem ficar atentos quando os idosos começam a apresentar dificuldades para realizar tarefas cotidianas que faziam com facilidade antes; ou se perdem na rua, sem conseguir encontrar o caminho de volta para casa; e apresenta perda de memória sobre acontecimentos recentes.

“O alzheimer tem a particularidade de, no início da doença, acometer apenas a memória recente. A memória de eventos passados fica preservada. A pessoa lembra de coisas lá atrás – sabe de tudo que ocorreu, com detalhes, até melhor do que outras pessoas -, mas as coisas que aconteceram ontem, na semana anterior, no mês passado, ela acaba tendo dificuldade”.

A doença pode acometer quem tem menos de 60 anos de idade, porém a incidência do alzheimer em faixas etárias abaixo dessa linha é bem inferior àquela que há entre pessoas a partir dos 80 anos, explica o geriatra. A prevenção, que também colabora para retardar a progressão da enfermidade, passa por hábitos saudáveis a fim de evitar fatores de risco.

Confira a entrevista na íntegra:

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