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Absolvida no primeiro julgamento, Janaína é novamente julgada e condenada a 16 anos de prisão por envolvimento na morte do amante

O advogado de defesa Ricardo Souto disse que pretende recorrer da decisão

Janaina dos Reis Andrades voltou ao banco dos réus após ser novamente denunciada pelo homicídio do próprio amante, Aparecido Eli Rosa de Oliveira, de 37 anos. Ela havia sido absolvida no primeiro julgamento, mas voltou a ser acusada como cúmplice.

O crime teria ocorrido no dia 04 de julho de 2010 na Rua Professor Aleixo Pereira, no Bairro Jardim Paulistano. Aparecido teria saído de casa durante a madrugada, alegando que daria socorro a um colega de trabalho na BR-365, porém desapareceu. A vítima teve as mãos amarradas e foi morta a tiros. O crime chocou Patos de Minas na época, já que havia sinais de tortura por choque elétrico.

O crime teria sido motivado por ciúmes do então marido de Janaina, Moacir da Costa Borges. Ele teria descoberto o relacionamento extraconjungal da esposa com Aparecido Eli e decidiu se vingar.

Segundo a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, à princípio, Moacir teria tentado se relacionar com a mulher de Aparecido, mas ela teria recusado as investidas.  Sem êxito na primeira tentativa de vingança, Moacir então teria tramado a morte da vítima. Janaina então teria participado do crime, atraindo a vítima para o encontro com Moacir na casa abandonada do Bairro Jardim Paulistano.

Moacir foi condenado a 12 anos de prisão em novembro de 2011. Janaina foi absolvida da acusação de cúmplice no homicídio.

O MPMG recorreu da decisão, acusando Janaina de ter atraído a vítima e ajudado a amarrá-la. O próprio marido teria escrito uma carta onde acusa a ex-mulher da participação do crime. Janaina negou as acusações. A defesa alegou que Moacir teria tramado uma vingança contra Janaina e afirmou que não havia provas de que ela teria participado do crime.

Após horas de julgamento, Janaina foi condenada a 16 anos de prisão por homicídio com duas qualificadoras, motivo torpe e maneira que dificultou a defesa da vítima. Ela vai recorrer em liberdade, mediante algumas condições como não ausentar da comarca por mais de sete dias sem comunicar a justiça e comparecer mensalmente no Fórum Olympio Borges para assinar o livro de presença.

O advogado de defesa Ricardo Souto disse que pretende recorrer da decisão. Ele entende que a pena foi extremamente elevada e a condenação foi equivocada, “a medida que não há prova nenhuma que ela tenha participado efetivamente do fato”. O advogado informou que vai apresentar os prós e contras para eventual recurso.

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