O Supremo Tribunal Federal (STF) quer contratar uma empresa para monitorar em tempo real o que está sendo falado sobre o tribunal nas redes sociais. Na prática, o objetivo é identificar os temas em evidência, as principais “fontes influenciadoras e detratoras”, emitir alertas imediatos sobre temas com grande potencial de repercussão e, nesses casos, apresentar um plano de ação para conter possíveis crises.
O pregão da licitação foi realizado na última sexta-feira (14) – 21 empresas apresentaram suas propostas, mas a vencedora não foi escolhida. De acordo com o documento da licitação, o valor reservado do caixa do tribunal para o pagamento dessa atividade é de até R$ 345 mil, com contrato de duração de um ano.
A empresa vencedora do certame irá gerir os perfis do Supremo e fazer esse monitoramento nas seguintes plataformas: Facebook, X (antigo Twitter), YouTube, Instagram, Flickr, TikTok, LinkedIn e blogs.
Conforme o documento, a empresa contratada deverá apresentar relatórios analíticos diários, semanais e mensais, contendo uma análise quantitativa e qualitativa dos conteúdos relacionados à Corte. A contratação ocorre no momento em que o tribunal discute a regulamentação das redes sociais e enfrenta ataques nas redes sociais.
Identificar quem influencia
O Supremo não quer apenas identificar os principais formadores de opinião que discutem temas relacionados à instituição, mas também solicita um georreferenciamento da origem das publicações, uma análise do posicionamento desses influenciadores, da influência deles sobre o público, os padrões das mensagens publicadas e eventuais ações organizadas na web.
Diante disso, a empresa deve propor ações nas redes para solucionar e responder às questões identificadas pelo monitoramento, como campanhas informativas, respostas diretas aos usuários ou ajustes na estratégia de comunicação.
Justificativa
Por meio de nota, o STF afirmou que trata-se de um serviço para compilar o conteúdo público das redes sociais sobre a Corte, assim como já existe o clipping para as notícias dos jornais e dos sites.
Fonte: O Tempo