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R$450 mil de prejuízo até o momento: Com voto favorável de Lud Falcão na Assembléia, legislação que regulamenta distribuição do ICMS Educação em Minas deve causar rombo milionário nos cofres da Prefeitura de Patos

Procurada, deputada não quis se manifestar sobre o assunto.

Após ser aprovada pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais, em agosto de 2023 e sancionada em setembro pelo governador Romeu Zema, a nova legislação que estabelece critérios para repartição da parcela do ICMS pertencente aos municípios já está em vigor.

O texto da legislação altera o percentual de repasse do ICMS aos municípios. O tributo é de âmbito estadual, mas a lei determina que 25% da arrecadação total seja repassada aos municípios em uma série de critérios. O projeto, de autoria do deputado Zé Guilherme (PP), mudou de 2% para 10% o critério educacional, observando indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem e de aumento da equidade, considerado o nível socioeconômico dos educandos.

Confira como era e como ficou o ICMS da Educação:

  • O Estado precisava adequar a legislação estadual à federal, que exigia que a fatia dos recursos vindos do ICMS destinada à educação fosse de no mínimo 10%. Sem uma iniciativa do governo Zema, o projeto veio do deputado estadual Zé Guilherme (PP). O governador sancionou a lei em setembro de 2023.
  • Para distribuir os 10% da educação, a ALMG definiu quatro parâmetros: desempenho, rendimento, atendimento e gestão escolar. Sem levar em consideração o número de matrículas, cidades mais populosas alegam que vão receber menos verba por aluno do que as menores.
  • Essa é queixa dos prefeitos de grandes cidades. Quem defende a lei, por outro lado, argumenta que mais municípios passaram a receber recursos e que não

Com a nova proposta, 462 municípios mineiros ganham e 391 perdem receita. Entre os que perdem está Patos de Minas, que, segundo informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura, até o momento já deixou de receber R$450 mil. A estimativa de técnicos consultados pela reportagem da Rádio Clube, caso não haja modificação na legislação em vigor, é de que o prejuízo anual fique na casa dos milhões de reais.

Prefeitos das cidades prejudicadas estão se mobilizando no sentido de forçar o governo de Minas e a Assembléia a revisarem a nova legislação, que, segundo eles, pode inviabilizar o custeio da educação nestes municípios. Aliado de Zema e esposo de Lud Falcão, o prefeito de Patos de Minas, Luiz Eduardo Falcão não se juntou à mobilização pública de prefeitos que estão cobrando imediata modificação da nova lei.

Com objetivo de saber os motivos do voto favorável à matéria que prejudica Patos de Minas, a reportagem da Rádio Clube entrou em contato com a assessoria da Deputada Lud Falcão e não teve retorno.

Este não é o primeiro fato polêmico envolvendo Lud Falcão no seu primeiro ano de mandato. Relembre abaixo algumas das situações em que a deputada teve de se explicar ao eleitorado:

Blitz da Lei Seca

Lud Falcão foi parada na blitz da lei seca e, alegando ter consumido bebida alcoólica no dia anterior, se negou soprar o bafômetro. O fato repercutiu negativamente na grande mídia mineira.

Nomeação de ex-vereador cassado

Outra notícia que também teve destaque na imprensa estadual foi o fato da deputada, que se diz defensora das pautas femininas, ter nomeado o ex-vereador de Divinópolis, Diego Espino, como seu assessor parlamentar na Assembléia Legislativa. Diego teve o mandato de vereador cassado após seu partido fraudar cotas de gênero nas eleições de 2020.

Pedágio da BR 365

Lud Falcão também é muito cobrada por não ter se colocado contra o Governo de Minas quando da publicação de edital que repassou à iniciativa privada a concessão da rodovia BR-365, com cobrança de pedágios exorbitantes e sem a previsão de duplicação do trecho Patos de Minas/Uberlândia;.

Votações na Assembléia

Algumas votações de Lud Falcão também não agradaram parte do eleitorado: Votou a favor do aumento de imposto (ICMS) para bens considerados supérfluos, entre eles aparelhos de telefone celular e bebidas alcoólicas; mesmo sendo filha de militar, não votou a favor de emenda do Deputado Sargento Rodrigues, que beneficiava todos os servidores da segurança pública do Estado; Não votou a favor do aumento para servidores da educação, se ausentando da votação no 2º turno.

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