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Quando a buzina virou choro: Cortejo de caminhoneiros homenageia ‘Gustavim’ no último Adeus

A memória de “Gustavim” permanece nas estradas, nos encontros entre amigos, nas histórias compartilhadas e no amor que seguirá através da esposa e do bebê que carrega

O velório do caminhoneiro Gustavo Miranda, conhecido como “Gustavim”, aconteceu no Memorial Vita e reuniu uma grande multidão de familiares, amigos, colegas de estrada e moradores de Patos de Minas, que foram prestar o último adeus. A comoção tomou conta do local, marcado por abraços, orações e homenagens emocionadas.

A despedida foi ainda mais intensa pela presença da esposa de Gustavo, grávida de cinco meses. Mesmo com a perna quebrada,  fratura causada no próprio acidente, ela fez questão de estar no velório, amparada por familiares. Visivelmente abalada, recebeu palavras de força e carinho de todos.

Por volta das 16h, o cortejo seguiu para o cemitério. Em um gesto marcante e simbólico, caminhoneiros e motoristas organizaram uma homenagem especial: seguiram o trajeto buzinando, criando um eco que reverberou pela cidade como um último chamado da estrada, o adeus de quem viveu o trabalho com amor e dedicação.

Gustavim era lembrado pela simplicidade, pela lealdade e pela presença sempre alegre. Sua perda mexe profundamente com Patos de Minas, sobretudo por se somar à dor já enfrentada pela família, que perdeu a mãe do jovem em 2022, vítima de feminicídio, caso que também sensibilizou toda a cidade.

O sepultamento ocorreu às 16h, sob forte emoção, orações e aplausos.

A memória de “Gustavim” permanece nas estradas, nos encontros entre amigos, nas histórias compartilhadas e no amor que seguirá através da esposa e do bebê que carrega.

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