Ouça ao Vivo:

Presidente do Sindágua-MG comenta movimento de servidores contra a privatização da Copasa

Eduardo Pereira participou do Programa Radar desta sexta-feira (31) e fez duras críticas aos deputados estaduais que votaram à favor da chamada "PEC do Cala a Boca"

Durante entrevista ao Programa Radar da Rádio Clube 98 nesta sexta-feira (31/10), o presidente do Sindágua-MG, Eduardo Pereira, fez duras críticas aos deputados estaduais que votaram a favor da PEC 24/2023, apelidada pelo movimento de “PEC do Cala a Boca”, proposta que, segundo ele, “retira o direito constitucional da população de decidir sobre a venda da Copasa”.

A proposta, aprovada em primeiro turno na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), extingue o referendo popular em decisões que envolvem a privatização de estatais mineiras. “Essa PEC é um verdadeiro cala a boca. Os 52 deputados que votaram a favor calaram o povo mineiro, votaram de madrugada, às quatro e meia da manhã, sem justificar o voto”, afirmou.

Eduardo citou nominalmente deputadas como Lud Falcão e Maria Clara Marra, que, segundo ele, “votaram contra o direito do povo sem dizer uma palavra”. O sindicalista também destacou que “há um interesse em vender a Copasa, não uma necessidade”, e ainda defendeu que a população pressione os parlamentares antes da segunda votação. “Ainda há tempo para que alguns mudem de posição e respeitem o direito do cidadão de decidir nas urnas. Democracia é isso: deixar o povo decidir”, completou.

O jornalismo do Portal Clube Notícia e Rádio Clube 98 entrou em contato com as assessorias das deputadas Lud Falcão e Maria Clara Marra, citadas por ele para posicionamento sobre o caso. A deputada estadual Maria Clara Marra, não retornou até o fechamento da matéria. Já a deputada estadual Lud Falcão respondeu em nota que: “Votou a favor da PEC por entender que a Copasa deixou de cumprir o papel que a população mineira espera de uma empresa pública. A insatisfação é geral: falta de água, tarifas abusivas, falta de manutenção e promessas não cumpridas se repetem em praticamente todas as cidades do Estado. Todo mundo sabe o quanto a Copasa é ineficiente. O mineiro paga caro e não tem retorno. As cidades sofrem com descaso, obras paradas e demora nas soluções. O que estamos buscando é mudar esse cenário e garantir um serviço de qualidade para as pessoas”, afirma a deputada.

Lud reforça que não é possível aceitar que Minas continue presa a um modelo antigo, caro e ineficaz, que há anos acumula reclamações e não entrega resultados. “Minas precisa de eficiência, transparência e respeito com o cidadão. O que não dá é continuar apostando em um sistema que não funciona e penaliza quem mais precisa”, completa.

A deputada lembra que seu mandato é pautado por resultados concretos e por entregas que melhoram a vida das pessoas. Entre as conquistas, estão os recursos destinados para a Santa Casa, a construção e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS), os investimentos na MGC-354, além de obras de recapeamento, videomonitoramento, equipamentos para hospitais e melhorias em escolas em toda a região. “O meu voto é coerente com o que sempre defendi: resultados de verdade e um Estado que funcione. O mineiro merece mais do que desculpas — merece respeito, eficiência e qualidade nos serviços que paga para ter”, conclui Lud Falcão na nota.

Já o deputado Hely Tarquínio, que votou contrário a PEC 24/2023, até o fechamento dessa matéria, também não obtivemos resposta do deputado.

Confira na íntegra a participação de Eduardo Pereira, presidente do Sindágua-MG, no Programa Radar desta sexta-feira (31):

Título do slide
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.
Clique aqui
<a href="arquivo.clubenoticia.com.br" target="_blank">Veja mais em nosso arquivo!</a>