A Polícia Civil vai investigar um suposto caso de pedofilia cometido por um homem, de 43 anos, contra duas crianças, de 11 e 9 anos. O suspeito estaria dando dinheiro para que elas frequentassem a casa dele no horário escolar.
Segundo o boletim de ocorrência, a direção da escola questionou a menina de 11 anos sobre sete faltas consecutivas. A aluna entrou em contradição e a direção procurou a mãe dela. Ao ser questionada, a mulher informou que sempre deixava a filha no ponto de ônibus e que desconhecia a ausência nas aulas.
A mãe verificou o telefone celular da filha e descobriu que ela e outra colega, de nove anos, teriam amizade com um homem de 43 anos. Ele estaria bancando um jogo eletrônico e passeios.
Diante da suspeita, a direção acionou o Conselho Tutelar e a Polícia Militar. A mãe mostrou aos policiais que as mensagens eram apagadas, porém há prints. Nas mensagens ele pede fotos em troca de dinheiro.
A mãe da outra criança, de nove anos, foi procurada e informou conhecer o suspeito. Ela disse que ele é um “amigo da família” e que o conhece há cerca de sete anos, quando frequentava uma entidade beneficente de Patos de Minas. Ele teria apadrinhado a outra filha dela (17 anos), desde os 10 anos de idade, inclusive a presenteando com um aparelho celular.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, a mãe da menina de nove anos disse que não acredita que o homem teria feito algo contra as meninas, já que é bastante conhecido na cidade e tem alto poder aquisitivo.
Questionada, a menina de 11 anos informou que, durante um passeio, o suspeito teria passado a mão na coxa dela dentro do carro, porém nunca houve nada além disso. As crianças reconheceram o prédio onde o suspeito às levava. Elas disseram que eram levadas para o local para que ele colocasse crédito no aplicativo delas.
Os policiais consultaram no sistema e encontraram três passagens dele por infrações contra dignidade sexual de crianças e adolescentes. Os militares também realizaram buscas, porém devido ao grande número de endereços, o homem não foi encontrado.
A Polícia Militar apreendeu os aparelhos celulares das meninas e de uma das mães. As crianças foram levadas para o Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito. A Polícia Civil investiga o caso.
