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Polícia Civil realiza operação “Al Capone” em Patos de Minas

A imprensa terá acesso a mais detalhes da operação em coletiva que será realizada as 10hrs.

A Polícia Civil realiza a Operação Al Capone na manhã desta quinta-feira (05/05). A ação é objeto de investigações realizadas pela Polícia Civil de Minas Gerais em Patos de Minas, Alto Paranaíba. O objetivo é desarticular um grupo especializado em tráfico de drogas, em variadas formas (maconha, cocaína, crack e ecstasy) e também tráfico de armas de fogo na região.

Com o apoio da Polícia Militar, estão sendo cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e três de prisão, na cidade de Patos de Minas.

Dentre os mandados de busca constam 03 mandados de prisão expedidos pelo Poder Judiciário em desfavor dos dois líderes do grupo, e do seu principal articulador para fomentar toda uma rede existente abaixo destes.

Os crimes apurados nesta fase da investigação se referem a uma organização criminosa voltada para o tráfico de drogas e de arma de fogo. A investigação perdurou o prazo superior a quatro meses e tem elementos suficientes para indicar a autoria de tais crimes para os investigados, sobretudo, para os três que estão sendo presos preventivamente nesta data.

Durante as investigações foram apreendidos os seguintes materiais em poder dos investigados. Em 31/12/2020 houve uma apreensão de 04 papelotes de cocaína, além de R$ 671,00 pela Polícia Militar em que levantou a possibilidade de que essa droga pertenceria a este grupo criminoso, vindo a confirmar as denúncias anônimas de que os investigados estaria utilizando de um estabelecimento comercial voltado para venda de bebidas alcoólicas para camuflar a venda de drogas e armas de fogo. Daí, necessitava-se de uma investigação mais incisiva.

Posteriormente, aos 31/03/2022, a Polícia Militar realizou a apreensão de material que é atrelado ao grupo criminoso:

  1. Grande quantidade de maconha – 1.710,16g
  2. 32 pinos de cocaína – 20,98g
  3. 02 pedras de crack – 18,43g
  4. 01 fuzil tipo mosquefal cal.762
  5. 01 revólver, calibre 32, marca Smith & Wesson
  6. 30 cartuchos intactos de munição calibre .22
  7. 23 cartuchos intactos, calibre .20
  8. 06 cartuchos intactos, calibre 32
  9. 02 cartuchos intactos calibre .380
  10. 10 cartuchos intactos calibre .45
  11. 20 cartuchos calibre 9mm
  12. 03 balanças de precisão

O material se encontrava escondido de forma enterrada em uma mata localizada aos fundos da residência e estabelecimento comercial do líder do grupo.

A deflagração da operação conta com a efetiva participação de 43 policiais civis e policiais militares, inclusive, com o auxílio de cães farejadores – ROCCA

O nome da operação – Operação Al Capone – faz alusão ao líder de um grupo criminoso que geria diversas atividades criminosas, como apostas, agiotagem, prostituição e, principalmente, comércio e contrabando de bebidas durante a era da Lei Seca, e “limpava” as quantias ganhas por meio da venda de tais. Aqui, os líderes investigados resolveram gerir estabelecimentos comerciais (venda de bebidas, ferro-velho, e até mesmo prostíbulos) para “camuflar” e facilitar a venda de drogas e armas de fogo perante sua clientela.

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