As mães e pais que precisam trabalhar fora de casa sabem o tamanho da dificuldade de conciliar as tarefas de cuidar dos filhos – que inclui uma série de outras atividades como brincar com as crianças, ir a reuniões da escola, cuidados com a saúde da família, entre outros -, cuidar da casa e trabalhar.
A partir dessa correria, mães e pais estão buscando alternativas para serem mais presentes na vida dos filhos sem deixar a carreira de lado. Uma das opções que vem crescendo significativamente é a atividade de freelancer ou autônomo.
Esse profissional atua por conta própria, oferecendo seus serviços a diferentes clientes. Em resumo, é um trabalhador autônomo, que presta serviços de maneira independente a outras pessoas ou empresas.
Uma pesquisa realizada pelo Sebrae Minas revela que sete em cada 10 mães empreendedoras do estado abriram a empresa depois de terem filhos. E para 63% das mulheres, a maternidade influenciou na decisão de empreender, principalmente em função da busca de autonomia e flexibilidade de horários (67%), além da necessidade de aumentar a renda familiar (63%).
Essa busca por um trabalho mais flexível colabora para o crescimento da atividade freelance e proporciona aos profissionais novas oportunidades, além de movimentar o mercado e levar para as empresas mais profissionais qualificados.
Já de acordo com a Workana, plataforma de trabalho freelancer, a modalidade cresceu 80% em 2017, e 40% dos freelancers cadastrados no Brasil têm filhos. Segundo o levantamento, 10% dos pais contam com ajuda externa para cuidar dos filhos. Os demais cuidam por conta própria ou com a ajuda de seu cônjuge. Dentro desse parâmetro, de 40% dos pais freelancers, 85% trabalham em tempo integral.
Por: Dênia Mota