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Período de quaresma movimenta peixarias de Patos de Minas; confira dicas para melhor escolha do produto

Peixes frescos e congelados pedem atenções diferentes na seleção e na preparação

Na quaresma, a expectativa para as peixarias é de um período com muitas vendas, levando em consideração que muitos católicos não consomem carne principalmente nas quartas e sextas-feiras desse período.

Segundo o comerciante Geraldo Andrade, proprietário de uma peixaria em Patos de Minas, um aumento significativo no consumo de peixes já foi percebido, em relação aos períodos normais.

“Hoje os produtos com mais demanda aqui são, em geral, surubim,tilápia, gurijuba, salmão. São os produtos que a gente vende mais (…). O consumo aumenta muito durante toda a quaresma, mas notamos um movimento ainda mais considerável na Semana Santa”, destaca o empresário patense. 

O mercado de venda de peixes em Minas Gerais sempre fica mais aquecido em razão da Quaresma. Este é o período em que os mineiros mais consomem pescados, graças à tradição cristã iniciada há séculos.  De acordo com a Emater-MG, o consumo de peixe no estado durante a Quaresma cresce em torno de 20% e, na Semana Santa, ele chega a dobrar em relação a outras épocas do ano.

A Emater-MG alerta que o consumidor deve ficar atento na hora de escolher o peixe que irá levar para casa. 

  • O primeiro ponto a ser observado é a refrigeração: no caso dos locais que vendem peixe fresco, o produto deve estar coberto por uma camada espessa de gelo.
  • Na hora de fazer a compra no supermercado, o produto deve ser o último item da lista, para não ficar muito tempo fora do ambiente refrigerado;
  • O peixe deve estar com olhos brilhantes, salientes, sem manchas brancas ao centro. Além disso, o olho do pescado deve ocupar toda a cavidade ocular;
  • As brânquias devem ser da cor rosa ao vermelho intenso, úmidas e brilhantes. Já as escamas, precisam estar bem aderidas ao corpo, brilhantes e sem manchas;
  • Se tiver a oportunidade, o consumidor deve solicitar ao atendente que aperte a carne do pescado com o dedo. Se a marca do dedo não desaparecer em pouco tempo, o consumidor deve escolher outro peixe, pois possivelmente este não está fresco;
  • No caso do peixe salgado e seco, conhecido no Brasil como bacalhau, a dica é verificar se ele não está amolecido, sem manchas escuras ou avermelhadas.
  • O local de venda deve ser bem limpo, protegido, sem a possibilidade contato dos clientes, que não devem tocar no produto para evitar contaminação. 

Congelados

No caso dos peixes congelados, a dica é ficar de olho na embalagem. O primeiro ponto é verificar se ele possui selo de inspeção federal ou estadual. A temperatura de refrigeração também está indicada na embalagem e deve ser seguida pelo estabelecimento. Outro ponto importante é a ausência de líquidos na embalagem. Se houver, indica que o peixe já foi descongelado e congelado novamente.

A Emater-MG ainda alerta consumidor também deve sempre estar atento ao cheiro do pescado. Uma vez que cheiro muito forte não é um bom sinal. A carne do pescado é muito perecível, por isso pode estragar mais rápido que as outras, além de ser um ótimo alvo para micróbios, que podem se multiplicar rapidamente em temperaturas entre 5ºC até 65ºC.

Para o descongelamento do peixe, a melhor forma é sob refrigeração, ou seja, colocando o pescado numa bacia dentro da geladeira, de um dia para o outro e sem retirar ou abrir a embalagem original. 

Para quem tiver mais pressa, a utilização do micro-ondas também é uma opção, mas pode ser que o peixe acabe cozinhando, antes mesmo do descongelamento total. Assim ele perde sua estrutura e alguns nutrientes com o aquecimento inadequado.

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