Patos de Minas e Curvelo, municípios localizados respectivamente no Alto Paranaíba e região Central do estado, são sedes de novos Polos Regionais de Instalação de Tornozeleiras Eletrônicas. Agora, o estado conta com dez unidades localizadas em diferentes regiões, com o objetivo de melhorar a logística e agilizar os trâmites de liberação para monitoramento eletrônico de custodiados do sistema prisional.
Implantados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da Diretoria de Gestão e Monitoramento Eletrônico do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), os locais fazem parte do projeto de expansão da monitoração eletrônica em Minas Gerais, previsto em novo contrato, que passou a vigorar em 25 de setembro deste ano.
Em Patos de Minas, o polo fica localizado no Presídio Sebastião Satiro e atenderá, além de Patos, os municípios de Patrocínio, Presidente Olegário, Carmo do Paranaíba, Coromandel, Monte Carmelo, São Gotardo, Tiros e Rio Paranaíba. Todos os atendimentos destas cidades eram antes realizados por Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
Funcionamento
Nos polos são realizadas instalações e retiradas de equipamentos, admissões, desligamentos, troca de endereços e manutenções. O monitoramento dos indivíduos em si ocorre na unidade central, localizada em Belo Horizonte. As vítimas da Lei Maria da Penha também são atendidas.
Oito policiais penais foram treinados em Patos de Minas e outros seis em Curvelo e estão aptos a trabalhar nos dois novos polos regionais, que funcionam diariamente em horário comercial.
Em Patos de Minas, o espaço completamente reformado ficou pronto no último dia 11 de dezembro, e contou com a mão de obra de dois detentos. No entanto, desde o último dia 20 de novembro presos da cidade e região já estão recebendo as tornozeleiras e sendo atendidos no próprio município.
Até o momento, 35 atendimentos já foram realizados, entre eles cinco trocas de equipamentos, 22 instalações e oito retiradas. Em Curvelo, o espaço passou a funcionar na segunda-feira (11/12) e a reforma contou com o apoio do Conselho Comunitário de Segurança Pública.