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Novembro Azul: urologista alerta sobre cuidados com a saúde do homem e prevenção do câncer de próstata

O Novembro Azul tem como objetivo sensibilizar e conscientizar a população masculina em relação aos cuidados com a saúde
Foto: André Luís

O mês de novembro é dedicado à conscientização e prevenção do câncer de próstata, que é o segundo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Pensando nisso na última quinta-feira (03/11), o médico urologista, Dr. Paulo Mauricio Buso Gomes foi o convidado especial do programa De Tudo Um Pouco, comandado por Anairton Lima.

A iniciativa internacional “Novembro Azul” teve origem na Austrália no ano de 2003 e foi comemorado no Brasil pela primeira vez em 2008. O Novembro Azul tem como objetivo sensibilizar e conscientizar a população masculina em relação aos cuidados com a saúde e a importância da realização dos exames de prevenção contra o câncer de próstata. O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata é celebrado no dia 17 de novembro.

Na oportunidade, o urologista patense, explicou o funcionamento da campanha Novembro Azul no Brasil, de acordo com o médico apesar do programa ser muito bem elaborado, o foco principal no câncer de próstata é considerado por ele um defeito. Uma vez que seria importante ter o foco na saúde do homem de uma forma geral. “isso segmenta muito a assistência”.

A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.

A prevenção da doença e a importância do combate ao preconceito em relação ao exame de toque retal, também estiveram entre os assuntos em pauta no programa. De acordo com o médico é indispensável que o paciente faça tanto o exame de sangue (PSA), como também o toque retal, para afastar qualquer tipo de dúvida.

“Se você juntar os dois métodos a chance de falha, cai para cerca de 10%, então não adianta fazer só um exame ou outro, você pode ter um toque retal normal e o paciente ter câncer, e em outras vezes você ter o PSA baixo e o paciente ter câncer também”.

Na oportunidade o médico urologista, destacou e reconheceu o importante papel das famílias e principalmente das esposas na conscientização dos homens em relação a importância da prevenção e acompanhamento da doença.

Confira a entrevista na íntegra:

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