Todo cidadão que fizer a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) poderá incluir na carteira os dados de 12 documentos essenciais, como certidão de nascimento e cartão do SUS. Além disso, os dados cadastrais, como nome, data de nascimento e CPF, ficarão registrados em uma rede blockchain, a mesma tecnologia usada para criptomoedas como o Bitcoin – o que reduziria a chance de fraudes.
A blockchain é um banco de dados que pode ser compartilhado entre diferentes computadores e cujas informações cadastradas não podem ser alteradas. No caso da tecnologia adotada pela CIN, apenas quem tiver permissão, como é o caso dos órgãos de identificação civil, poderá acessar os dados protegidos por criptografia.
A blockchain, que agora é usada para a CIN, foi lançada pelo Serpro em 2021 para o cadastro compartilhado da Receita Federal, cujo objetivo é dividir informações de bases como CPF e CNPJ com outros órgãos públicos que solicitassem o acesso.
Carteira já disponível
De acordo com dados do governo, a emissão da identidade está em andamento em 24 unidades da federação e 8,1 milhões de brasileiros já fizeram a nova carteira. O prazo para trocar o RG, que será extinto, pela CIN vai até 28 de fevereiro de 2032.







