Quem passa pela BR-365 há algum tempo sabe os transtornos que ela tem causado com seus inúmeros buracos na pista, que causam vários acidentes e até mortes, além de pneus furados e muita dor de cabeça.
A pedido de ouvintes da Rádio Clube 98, o departamento de jornalismo do Sistema Clube esteve em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), pedindo informações sobre a revitalização da BR-365 entre Patos de Minas e Patrocínio.
Em resposta sobre os questionamentos enviados, o DNIT não esclareceu todas as nossas dúvidas – como expectativa de término das obras-, informando apenas que, em 2023, iniciou dois contratos: um para manutenção e outro para restauração, incluindo fresagem (remoção) do pavimento e eliminação de erosão na BR-365.
“O mais recente foi assinado em março deste ano. Ele abrange o trecho do km 277,4 – do entroncamento com a BR-040 (para Canoeiros) – até o km 431,5 – entroncamento com a BR-146 (para Santana dos Patos), com extensão total de 154,1 quilômetros. Esse contrato tem duração até outubro de 2026 e valor é de R$ 43.188.395,00. Estão previstos também a recuperação das erosões na pista.
No segmento entre Patos de Minas e acesso a BR-146 (Santana de Patos) o asfalto antigo será removido e aplicado um novo. Esse serviço já foi iniciado com a fresagem. Para este contrato, o DNIT já empenhou R$ 20 milhões. Vale lembrar que recuperado o pavimento, a empresa licitada segue atuando com o objetivo de manter boas condições de trafegabilidade para a rodovia.
O outro contrato abrange o restante da BR-365, até o km 523,3 em Patrocínio. Ele foi iniciado em janeiro de 2023 e vai até fevereiro de 2025, com valor total de R$ 23 milhões. O contrato envolve serviços semelhantes para garantir boas condições de tráfego na rodovia”, afirmou em nota.
Nesta quinta-feira (01/06), a reportagem do portal Clube Notícia esteve na rodovia e, quem passar por lá, precisa se programar antes de sair de casa. As obras de tapa buracos e revitalização estão acontecendo, e o trânsito está no esquema “Pare e Siga”. Além do maquinário, aproximadamente 60 pessoas trabalham no local, realizando a fresagem e outras operações de recuperação.
Por: Dênia Mota
