Nesta segunda-feira (23/10), na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a morte de um miliciano provocou um dia de terror. Foram 35 ônibus queimados, o prejuízo financeiro, só com os veículos, ultrapassa R$ 35 milhões.
Segundo o sindicato das empresas de ônibus, esse já é o maior ataque aos veículos da história do município do Rio de Janeiro. São 20 de linhas municipais, cinco do BRT e 10 avulsos, de fretamento.
Pneus também foram incendiados, veículos foram colocados atravessados em vias expressas da cidade, e pelo menos 32 escolas interromperam as aulas em razão dos ataques.
Os atos são uma represália à morte do sobrinho do chefe da milícia Luis Antônio da Silva Braga (Zinho), Matheus da Silva Resende, de 24 anos. Zinho, desde 2021, é o líder do principal grupo miliciano que atua no Rio. Resende, conhecido como Teteu ou Faustão, era o segundo na hierarquia do grupo, de acordo com a polícia.
O governador Cláudio Castro anunciou que 12 homens foram presos colocando fogo nos coletivos. “Eles estão presos por ações terroristas”, declarou.