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Madrasta é presa suspeita de abusar sexualmente da enteada de 3 anos, em Patos de Minas

A mulher foi levada para a delegacia para prestar esclarecimentos

Na noite deste último domingo (30/10), a Polícia Militar prendeu uma mulher, de 33 anos, suspeita de abusar sexualmente da enteada de apenas três anos. De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para comparecer em um hospital particular de Patos de Minas pela mãe da menina.

Ela relatou que, por volta das 18h, buscou a filha na casa do pai e que, quando chegou na casa onde reside, pediu para a filha ir ao banheiro urinar. Neste instante, a filha falou que não iria porque estava sentido dor no órgão genital.

Ao verificar a parte íntima, a mãe percebeu um vermelhidão e lesões na parte interna na vagina da criança. Ao ser questionada, a menina falou que sua madrasta havia tocado a mão no seu órgão genital. A mãe perguntou para filha se o fato teria ocorrido durante o banho. Ao que ela teria respondido que não, que o fato aconteceu durante a troca de roupas.

A menina teria dito ainda para a mãe que não é a primeira vez que a madrasta coloca a mão na sua vagina e que ela sempre falava que era um “segredo” delas, que não era para ela contar para ninguém.

A mãe relatou para a polícia que já havia notado vermelhidão na parte íntima da filha, porém, acreditava ser apenas uma irritação pelo uso de papel higiênico. Sobre um ferimento de queimadura no dedo da mão, a filha disse que encostou a mão no fogão sozinha.

Imediatamente, a mãe levou a filha para um hospital particular, onde passou por exames. A médica ginecologista confirmou que a menina relatou, pessoalmente e de maneira espontânea, o mesmo relato contato pela mãe. A médica acrescentou ainda que, após exames clínicos, o hímen da criança aparentemente está íntegro, com escoriações na região lateral esquerda.

Já a médica pediatra relatou que, após exames, ficou constatado que a menina apresentava queimaduras nas pontas dos dedos da mão. A criança foi encaminhada posteriormente para o Hospital Regional Antônio Dias (HRAD), onde passou por novos exames de um médico pediatra, que confirmou a existência de escoriações/fissuras na parte interna da vagina.

Depois, a Polícia Militar foi à casa e abordou a madrasta e o pai da menina. Ao ser comunicada da denúncia, a mulher negou os fatos, se mostrando surpresa. Ela falou que deu banho na menina antes de entrega-la para sua mãe, mas que não percebeu se havia lesões na parte íntima e nem nos seus dedos.

A madrasta teria afirmado ainda que a menina andou o dia todo de bicicleta, o que poderia ter provocado a irritação na parte íntima dela. Além disso, ela teria dito que fizeram churrasco na churrasqueira e que não utilizaram o fogão.

Sobre o relacionamento, a mulher falou que vive com o pai da criança há dois anos e que foi a primeira vez que viu a mãe da menina. Já o pai, disse que ficou surpreso com a denúncia, afirmando que não acreditava no fato ocorrido, que a filha é muita apegada com a madrasta e que ela nunca se queixou de nada.

Sobre a ex-mulher, o pai falou para os militares que ela já tentou lhe tirar o direito de ver a filha, o qual conquistou judicialmente. Diante dos fatos, a madrasta foi conduzida para a delegacia de Polícia Civil para prestar mais esclarecimentos.

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