A Polícia Militar prendeu, na noite deste domingo (10), Otávio Almeida, conhecido como Tavim, suspeito de cometer uma agressão brutal contra sua companheira, de 30 anos, e sua enteada, uma bebê de apenas 10 meses, no bairro Alvorada, em João Pinheiro. O agressor tentou se esconder nas proximidades do local do crime para evitar a prisão, mas foi encontrado após buscas intensas da Polícia Militar, que agiu rapidamente para capturá-lo.
A prisão ocorreu poucas horas após o crime, que chocou moradores da região. Populares e policiais se mobilizaram para localizar o suspeito, que acabou sendo detido nas proximidades do Centro Administrativo da Prefeitura de João Pinheiro, no pátio da Ferraz, próximo à residência onde mora, em frente à Praça Vanderley Prates.
Imagens do local do crime revelaram um cenário de extrema brutalidade, com marcas de sangue no chão, evidenciando a gravidade do ataque. Segundo informações do SAMU, a bebê sofreu lesões significativas, apresentando inchaço no rosto e hematomas ao redor dos olhos. Ela foi socorrida pela Unidade Avançada do SAMU e encaminhada ao Hospital Municipal Antônio Carneiro Valadares.
Já a mãe da criança, de 30 anos, companheira do agressor, sofreu um corte profundo no rosto, suspeita de fratura no crânio e hematomas ao redor dos olhos, conhecidos como sinais de “guaxinim”, que podem indicar um trauma grave. Ela foi levada para a UPA de João Pinheiro pela Unidade Básica do SAMU, onde segue internada. Além das agressões físicas, o homem também teria desferido golpes de faca contra a vítima.
O crime gerou revolta na comunidade, e alguns moradores chegaram a procurar o agressor antes mesmo da chegada da polícia. Com a prisão de Tavim, a Polícia Militar encerrou as buscas, mas o caso segue sob investigação. O suspeito foi encaminhado para a delegacia e deve responder por tentativa de feminicídio e agressão.
A população de João Pinheiro clama por uma punição severa, e a Polícia Civil continua investigando o caso. Novas informações devem ser divulgadas nos próximos dias.
Fonte: JP Agora
