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Homem acusado de matar idoso morador de rua com 21 chutes na cabeça é condenado a 18 anos de prisão, em Patos de Minas

Defensoria pública disse que vai recorrer da decisão por não concordar com uma das qualificadoras do homicídio

Acusado de matar José Marcos da Silva, Elcio Marcos da Silva foi julgado, na tarde desta terça-feira (29/11), no salão do Júri do Fórum Olympio Borges, em Patos de Minas. O crime aconteceu no dia 21 de março de 2022, na rua General Osório, esquina com a rua Major Gote, no Centro da cidade.

Segundo os autos do Ministério Público, o crime foi por motivo fútil, uma vez que o acusado matou a vítima motivado apenas por um desentendimento verbal. José Marcos da Silva, que tinha 73 anos, vivia em situação de rua e foi brutalmente agredido até a morte durante a madrugada da segunda-feira 21 de março de 2022.

As câmeras do Programa Olho Vivo flagraram todo o crime. Imediatamente, viaturas foram ao local e, quando chegaram, depararam com a vítima deitada no chão. O suspeito havia acabado de cessar as agressões, depois que uma testemunha que passava de carro pela rua começou a gritar com ele.

Ao visualizar a viatura policial, o suspeito tentou correr, mas foi alcançado e preso pelos policiais. A vítima foi socorrida pelo SAMU e levada para o Hospital Regional Antônio Dias (HRAD). O idoso estava inconsciente, teve que ser entubado e apresentava traumatismo craniano grave.

Ao ser questionado pelos policiais, o suspeito do crime, um homem de 50 anos, disse que agrediu a vítima após ser golpeado com um tapa no rosto. Fato que foi desmentido pelas câmeras de vídeo monitoramento.

As imagens mostraram os dois homens discutindo na esquina. A vítima estava sentada no chão, momento que o suspeito dá um tapa no rosto da vítima e um chute na cabeça.

Enquanto José Marcos estava desacordado e sem condições de se defender, Elcio Marcos pisou com força na cabeça dele por 21 vezes, utilizando o peso do corpo para potencializar as agressões.

Após algumas horas de julgamento, o acusado foi condenado a 18 anos de prisão por homicídio com três qualificadoras: motivo fútil, maneira que dificultou a defesa da vítima e meio cruel.

A defensoria pública, que representou o acusado, disse que vai recorrer da decisão por não concordar com a qualificadora de meio cruel.

Fonte e fotos: Igor Nunes

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