Em 2004, ativistas travestis, transexuais e transgêneros realizaram o lançamento da primeira campanha contra a transfobia no país, “Travesti e Respeito”, com parceria do Departamento DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, no Congresso Nacional em Brasília.
Infelizmente não há muito o que comemorar. O Brasil segue no topo dos países que mais mata pessoas LGBTQIA+. Mulheres trans e travestis negras e pobres são as principais vítimas de transfeminicídio.
O Brasil teve 145 pessoas trans assassinadas em 2023, 14 a mais do que um ano atrás, aponta o relatório anual da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) divulgado nesta segunda-feira (29), Dia da Visibilidade Trans.
Do total, foram 136 assassinatos de travestis e mulheres trans/transexuais e 9 de homens trans e pessoas transmasculinas.
A Antra explicou que o número pode ser maior porque não existem dados oficiais sobre a violência contra essa população no Brasil.
Em entrevista para a o Clube Notícia o ex-vereador e defensor das comunidade LGBTQIA+ Isaías Martins fala sobre esse dia tão importante.
“Isso tudo é falta de respeito, falta de amor para com o próximo, as pessoas infelizmente não estão respeitando o espaço, a individualidade da outra pessoa” destacou Isaías.