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Dia da Cachaça Mineira é comemorado neste sábado (21/5)

A bebida é conhecida por vários nomes e alguns deles são bastante curiosos, como “mata-bicho”, “branquinha”, “parati”, “bicha”, “água que passarinho não bebe”, “marvada”, “veneno” e “boa”
Crédito: Carlos Alberto/Imprensa MG

21 de maio é o Dia da Cachaça Mineira, o destilado mais apreciado no Brasil é o terceiro mais consumido no mundo. Minas Gerais é o maior produtor de cachaça artesanal do país, com 200 milhões de litros por ano (50% da produção nacional neste segmento). No estado, a atividade é responsável pela geração de mais de 100 mil empregos diretos e cerca de 300 mil indiretos.

A data foi escolhida por marcar o início da safra da cana-de-açúcar no estado. Ela é comemorada desde 2001 quando Itamar Franco, então governador, assinou a Lei no. 13949/2001, que regulamenta a produção da Cachaça em Minas Gerais.

Políticas públicas

O Governo de Minas, por meio da Seapa e suas vinculadas (Emater-MG, Epamig e Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA), realiza políticas públicas no sentido de incentivar os produtores a regularizarem suas produções, e de conscientizar a população quanto ao consumo de bebidas com registro sanitário, iniciativas que contribuem para o desenvolvimento do setor.

Integram as ações governamentais a assistência técnica oferecida pela Emater-MG e a Câmara Técnica da Cachaça, que atua como elo entre o Estado, o setor produtivo e o consumidor. As reuniões ordinárias são realizadas a cada seis meses e, nesses encontros, são discutidas tratativas que têm como objetivo promover desenvolvimento de políticas públicas que atendam aos interesses de todos os envolvidos.

Já o Programa Certifica Minas visa assegurar a qualidade da cachaça e de outros produtos agropecuários e agroindustriais produzidos no estado, estimulando a sustentabilidade de seus sistemas de produção. “Trata-se de um certificado de conformidade de cumprimento das normas sociais, ambientais, trabalhistas e sanitárias que atestam a qualidade e as boas práticas de fabricação do produto”, explica o superintendente de Abastecimento e Cooperativismo da Seapa, Gilson de Assis Sales. 

Os auditores do IMA avaliam todas as etapas do processo produtivo, incluindo a gestão da propriedade, responsabilidade social e ambiental. Após a aprovação, os produtores podem utilizar o selo de conformidade do programa nas cachaças certificadas. Além da certificação no Certifica Minas, outras opções são os selos de cachaça sem agrotóxicos (SAT), cachaça orgânica e IMA/Inmetro. “Isso proporciona aos produtores mineiros mais competitividade, favorecendo sua inserção nos mercados nacional e internacional”, afirma o gerente de Certificação do IMA, Rogério Carvalho Fernandes.

Curiosidades

Para ser considerada cachaça, a bebida deve atender aos seguintes critérios da Instrução Normativa 13/2005, do Ministério da Agricultura: aguardente de cana produzido no Brasil, com graduação alcoólica de 38% a 48% em volume, a 20ºC, obtida a partir da destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar, com características sensoriais peculiares e podendo ser adicionada a açúcares em até 6 g/l.

Quanto à produção, a cachaça pode ser fabricada em dois tipos de processos: industrial e artesanal. A produção industrial ocorre em grande escala, em colunas de aço inox com bateladas contínuas. Já a produção artesanal, conhecida popularmente como “cachaça de alambique”, é realizada em escala menor, em alambique de cobre e de forma descontínua.

A bebida é conhecida por vários nomes e alguns deles são bastante curiosos, como “mata-bicho”, “branquinha”, “parati”, “bicha”, “água que passarinho não bebe”, “marvada”, “veneno” e “boa”.

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