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Aumento dos casos de dengue pode impactar cerca de R$ 20 bilhões a economia nacional

Estudo conduzido pela Federação das Indústrias de Minas Gerais revela cenário preocupante para a produtividade das empresas.

Seis em cada dez infectados são pessoas economicamente ativas. O grande número de casos de dengue e de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em 2024, além de afetar a saúde de milhões de brasileiros, pode ter impacto expressivo na economia nacional. Estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) mostra que esse impacto pode chegar a R$ 20,3 bilhões.

De acordo com o estudo, o Brasil enfrenta o risco de uma queda de até R$ 15,1 bilhões em seu Produto Interno Bruto (PIB) devido à redução da produtividade causada pelos efeitos dessas doenças. Além disso, os custos relacionados ao tratamento podem atingir a marca de R$ 5,2 bilhões. Esse impacto econômico tem o potencial de resultar na perda de quase 215 mil postos de trabalho, comprometendo a geração de cerca de R$ 3,8 bilhões em massa salarial.

O estudo considera três arboviroses – dengue, zika e chikungunya –, em um cenário esperado com 4,2 milhões de infectados no país. A estimativa de infectados foi baseada na divulgação do Ministério da Saúde para o ano de 2024. Esses números alarmantes decorrem dos impactos causados por alterações climáticas, como El Niño, que provoca ondas de calor e chuva. O documento evidencia ainda a importância de medidas preventivas e de controle.

Segundo João Gabriel Pio, economista-chefe da FIEMG, “o estudo evidencia os impactos econômicos e sociais das arboviroses na sociedade”. Ele explica ainda que os gastos com tratamento podem chegar a R$ 5,2 bilhões ao ano, valor suficiente para subsidiar o programa Bolsa Família para mais de 716 mil famílias. “Os custos com a saúde não são o único obstáculo”, explica Pio. Segundo ele, “o absenteísmo, decorrente do afastamento do trabalho acarreta prejuízos significativos para a atividade econômica”.

Juliana Gagliardi, que integra o time de economistas da FIEMG, diz que “é urgente à necessidade de políticas públicas eficazes no combate às arboviroses, não apenas para proteger as pessoas, mas também para reduzir os impactos econômicos atrelados a essas doenças”.

Fonte: Fiemg/Ascom

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