Victor Gabriel Pereira da Silva, acusado participar do homicídio de Mateus Willian de Jesus Cirilo, foi julgado na tarde desta quarta-feira (29-11), no salão do Júri do Fórum Olympio Borges, em Patos de Minas. O crime aconteceu 28 de maio de 2022, no parque municipal do mocambo, em Patos de Minas.
De acordo com os autos do Ministério Público, o acusado juntamente com o outro acusado de nome Thomas, por meio de violência exercida com emprego de uma faca, subtraíram uma pochete contendo uma carteira, um celular, documentos, dinheiro e a chave da motocicleta, como forma de cobrar uma dívida da vítima.
No dia do crime, por volta das 00hs45min, os acusados, acompanhados de outras duas pessoas estavam sentados em alguns bancos da rua José de Santana, centro de Patos de Minas, conversando e consumido bebida alcoólicas e drogas.
Minutos depois, chegou ao local a vítima. Neste instante, uma das pessoas, confidenciou ao acusado Victor, que a vítima lhe devia uma dívida de R$ 80,00 de compras de drogas. A vítima retirou de uma polchete, uma cédula de 10 reais, ocasião que os outros perceberam que havia mais dinheiro com a vítima.
Em seguida, o outro denunciado pediu para a vítima fazer um “corre” de cocaína, já que era o único que estava de motocicleta. Após a saída da vítima, o denunciado falou para os amigos que se esse vacilão voltar querendo mais e não pagar, a gente vai cobrar ele.
Após o retorno da vítima, o grupo decidiu ir embora, sendo que após se despedirem, os acusados e a vítima resolveram irem para o parque municipal do mocambo para fazerem uso de drogas, tendo a vítima ido na sua motocicleta, enquanto os demais, passaram em um bar a pé para comprar bebidas.
Ao se encontrarem na porta do parque, o grupo invadiu o parque, passando por uma grade, dirigindo para um local, próximo a um pequeno lago, onde ficaram usando drogas até se desenterrem e praticado o homicídio. A vítima foi morta com golpes de faca.
Após algumas horas de julgamento o acusado Victor Gabriel Pereira da Silva foi condenado a 14 anos de prisão no regime fechado, sendo 12 por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e dificuldade de defesa da vítima e 2 anos por furto.
