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Estudo da SES-MG aponta que pessoas não vacinadas têm 11 vezes mais chances de morrer por covid-19

A média de óbitos por 100 mil habitantes foi de 0,06 para vacinados com duas doses.

Um estudo feito pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), com dados da covid-19 referentes ao mês de dezembro em Minas Gerais, mostra que uma pessoa não vacinada corre um risco 11 vezes maior de morrer em decorrência do vírus do que uma pessoa imunizada com as duas doses.

De acordo com o levantamento, em dezembro, a média de taxa de óbitos por 100 mil habitantes no estado foi de 0,06 para vacinados com duas doses. Para os que tomaram apenas uma dose, a taxa é de 0,12. Já os que não tomaram a vacina, o número chega a 0,71.

Para o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, o médico Fábio Baccheretti, o estudo mostra a importância da vacinação e derruba os mitos e notícias falsas divulgadas contra a vacina.



“Para aqueles que acham que não devem se vacinar e insistem em desacreditar a eficácia da vacina, temos os dados como resposta. Quem insiste em desconfiar da vacina e achar que trata-se de um produto experimental, não tenha dúvida. Tem que vacinar. Este estudo foi feito para confirmar e corroborar a única saída para a pandemia: a vacinação”, destacou o secretário.

 

Doses disponíveis

O secretário destacou que Minas Gerais tem doses de vacinas disponíveis para atender a população. Basta que procure os postos e pontos de aplicação dos imunizantes.
 

“Temos uma tendência de diminuição de óbitos em relação à covid-19 e continuamos com menos paciente internados. No entanto, há uma tendência de aumento de casos novos por conta das aglomerações de final de ano e a expansão da variante Ômicron. Além disso, houve um relaxamento das medidas de proteção como distanciamento e uso de máscara, o que pode provocar um grande aumento no número de casos. Para quem ainda não tomou a vacina, vá ao posto tomar”, afirma.



Uso de máscara obrigatório

Para frear o avanço da Ômicron, a população deve reforçar as medidas de segurança sanitária, como o uso de máscaras e o distanciamento social. “Não existe previsão de retirada da obrigatoriedade do uso de máscara no estado. Isso não está sendo discutido no momento, pois a nova variante mudou todo o planejamento. Sem a máscara, a população inteira estaria doente”, afirmou.

Para quem estiver com sintomas, a recomendação é buscar preferencialmente o posto de saúde, evitando a lotação das urgências, que darão prioridades para os casos mais graves.

Vacinação infantil

Nos próximos dias, o estado deverá iniciar o recebimento das doses destinadas às crianças de cinco a 11 anos de idade. Cerca de 370 mil doses devem ser recebidas em janeiro. A expectativa é a de que todo este público, estimado em 1,8 milhão de pequenos, seja vacinado com ao menos uma dose até o fim do primeiro trimestre de 2022.

Agência Minas
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