Nesta sexta-feira (23/11), Administração Municipal de Patos de Minas esteve em destaque no DEBATE 98, com a presença do Prefeito Luis Eduardo Falcão Ferreira. A conversa foi conduzida por Jota Ramalho, José Afonso e Edvar Santos. O bate-papo também contou com a participação de ouvintes da Rádio Clube 98.
Na oportunidade, o prefeito comentou sobre sua posição no atual cenário político, relembrando que apoiou a reeleição do ainda presidente, Jair Messias Bolsonaro, devido à relação estabelecida entre o governo municipal de Patos de Minas e o governo Federal.
“Estou longe de ser um fã, um devoto do Bolsonaro. Acho que a política não é assim. Acho que ninguém em Patos deve ovacionar o prefeito, tê-lo como ídolo. Os políticos não são ídolos, não são salvadores da Pátria. São servidores que estão ali, temporariamente, sendo pagos pelo povo e têm que fazer o que for possível com transparência e honestidade pela população”, afirma o chefe do executivo municipal.
Falcão também falou a respeito das manifestações realizadas em Patos de Minas e no Brasil, como um todo, em protesto à eleição de Luís Inácio Lula da Silva (PT) como próximo presidente. O prefeito ressaltou que não concorda com bloqueio de rodovias nem com pedidos por golpe militar e que, apesar de apoiar protestos pacíficos, acredita que eles deveriam ter sido realizados quando “descondenaram o Lula”.
Assuntos locais, como a realização de concurso público pela Prefeitura de Patos de Minas; a criação de cargos de livre contratação para a Administração Municipal; e o rompimento de contrato com a Copasa também estiveram em pauta no DEBATE 98 desta sexta-feira (25/11).
Ressaltando a Lei de Responsabilidade Fiscal, o prefeito explica que a gestão atual pretende realizar concurso público em Patos de Minas, em 2023 ou 2024, porém, é necessário observar as limitações orçamentárias para tal. Ele aponta que o processo seletivo, bem como a criação de cargos de livre nomeação e exoneração, faz parte da reforma administrativa.
Na ocasião, Falcão detalhou o andamento para que seja realizado o rompimento de contrato com a Copasa, explicando que o processo para tal é mais demorado do que se imagina, mas que está acontecendo. Ele falou também que ainda pretende ouvir a população em plebiscito em relação ao modelo a ser implantado após a saída da empresa da cidade e que essa mudança deve acontecer em 2023.
“Gente, está tudo certo em relação à Copasa, o processo está em andamento. Não é um processo simples, não é só chegar lá na Prefeitura e falar ‘fora Copasa, assinei aqui, pronto, acabou, amanhã chega uma outra empresa’. […] A Copasa ainda está aí porque não tem como ficar sem mas o contrato está considerado nulo pelo Governo de Minas, pela ARSAE, pelo Tribunal de Justiça, pela Comissão do Município”, afirma Falcão.
A judicialização do reajuste dos salários de secretários municipais; a gestão compartilhada da Unidade Pronto Atendimento (UPA); a canalização da avenida Fátima Porto; o asfaltamento da estrada para Alagoas; e o andamento de obras, em geral, no Município também estiveram em destaque no DEBATE 98.
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