A Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PMMG) e o Centro de Referência da Mulher (CRM) realizaram, na primeira semana de agosto, duas blitzen educativas como parte da campanha Agosto Lilás. Panfletos e cartilhas educativos foram distribuídos, na região central de Patos de Minas, com a intenção de sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o combate da violência contra a mulher.
Realizadas nos dias 1º e 6 deste mês, as ações tiveram o objetivo de conscientizar e prevenir todas as formas de violência doméstica contra a mulher. A iniciativa é planejada e executada pela Secretaria de Desenvolvimento Social, por meio do CRM; pela Polícia Militar, através da PMMG; e pela Secretaria de Trânsito, Transporte e Mobilidade.
Ao longo do mês de agosto, outras ações ainda serão realizadas na cidade. Confira a programação:
- 10 de agosto: palestra “Não se cale: o combate à violência contra a mulher”
8h30, no CRAS II (Rua 21, 251. Bairro Alto da Serra), e
15h, no CRAS IV (Rua Aprígio José da Silva, 28);
- 19 de agosto, às 8h: palestra no 2º Encontro das Patrulhas de Prevenção à Violência Doméstica da 10ª Região da Polícia Militar;
- 25 de agosto, às 14h: palestra “Não se cale: o combate à violência contra a mulher”, no CRAS I (Rua São Cristóvão, 88);
- 26 de agosto, às 13h: 2º Encontro de Práticas Intersetoriais com servidores da Vigilância em Saúde e Atenção Básica.
A campanha nacional Agosto Lilás foi criada em referência à sanção da Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/2006), que este ano completa 16 anos. Essa legislação foi elaborada para amparar as mulheres vítimas de violência, seja ela física, sexual, psicológica, moral ou patrimonial.
Sobre a PMMG
A Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica é uma divisão da Polícia Militar, que atende as vítimas desse tipo de agressão após a ocorrência do delito, dando seguimento ao primeiro atendimento realizado pelas guarnições de patrulhas ordinárias.
Segundo a Sargento Miriam, membro da PMMG, o trabalho da patrulha consiste em fazer uma seleção dos casos de violência doméstica registradas no município, considerando a gravidade e a reincidência. A partir disso, é realizado o acompanhamento da vítima, do autor e das testemunhas, seguindo os devidos protocolos.
“A gente também faz o encaminhamento da vítima para a rede de atendimento. Várias instituições fazem parte dessa rede, como o Poder Judiciário, o Ministério Público, as polícias Militar e Civil, o Centro de Referência da Mulher”, explica a Sargento.
Além da agressão física, Cabo Paulo, também membro da PMMG, alerta para outros tipos de violência que a mulher pode estar sofrendo e os quais cabe denúncia. “Se o agressor não deixa a mulher sair com determinada roupa; não a deixa visitar seus familiares ou ter amigos; pega o celular para saber com quem ela conversa ou quebra o aparelho dela; a obriga a assistir conteúdos pornográficos, todos esses são tipos de violência”, exemplifica.
Os telefones de contato para denúncia de violência doméstica, seja por parte da vítima ou de testemunhas, são: 180 (Central de Atendimento à Mulher), 181 (disque-denúncia unificado) e 190 (para casos de emergência, que necessitam de assistência imediata).