A Polícia Militar foi acionada na tarde desta quinta-feira (10/11) para comparecer a um colégio particular de Patos de Minas após uma ameaça de massacre aparecer escrita em uma mesa escolar. Uma aluna, que sofre de problemas psiquiátricos, confessou o delito e disse que tudo não passou de “uma brincadeira”.
Segundo informações do boletim de ocorrência, a diretora da instituição de ensino acionou a Polícia Militar após tomar conhecimento que uma estudante, de 15 anos, teria escrito em uma mesa escolar a seguinte ameaça:
“Haverá um massacre na escola no dia 11/11/2022 se você ama sua vida não venha a escola”.
A diretora relatou ainda que o recado deixado na mesa trouxe inúmeros transtornos para a escola, causando insegurança aos alunos e funcionários. A direção contou que alguns pais ameaçaram tirar os filhos da escola ou não levar os alunos à aula no dia seguinte. A própria direção identificou a estudantes, que já havia apresentado problemas de comportamento e era acompanhada de perto pelos gestores do colégio.
Ainda de acordo com a ocorrência, a adolescente disse que tudo não passou de uma brincadeira. Ela contou que está insatisfeita de estudar no colégio e pretende deixar a instituição. O pai da garota informou que a filha está passando por tratamento psiquiátrico fazendo uso de medicação. Ele ressaltou que o colégio tem ciência disso. O Conselho Tutelar acompanhou o registro da ocorrência e vai acompanhar a situação.
Em nota o colégio informou que “o autor da indisciplina grave não faz mais parte do corpo discente da instituição” e que “mantém um Comitê de Proteção e Defesa de Crianças e Adolescentes e segue atent(o) aos desdobramentos do caso para manter a segurança da comunidade educativa”.
A Polícia Militar reforçou o policiamento no colégio e nas imediações. Uma viatura policial está presente na entrada e saída dos alunos, a fim de manter a tranquilidade dos estudantes e funcionários.
Este não é o primeiro caso desse tipo de ameaça em instituição de ensino de Patos de Minas. Em outubro, uma garota teria escrito no banheiro de uma escola estadual da cidade que haveria um massacre no dia 25 daquele mês. A criança foi identificada e transferida de escola pelos próprios pais.
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