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Nem tudo que é “zero” é seguro: o que você precisa saber antes de consumir

Para fazer escolhas conscientes, a recomendação é sempre ler o rótulo com atenção
Foto: vejasp.abril

O consumo de alimentos e bebidas com rótulos como “zero açúcar”, “zero calorias” ou “zero álcool” tem ganhado espaço entre pessoas que buscam uma alimentação mais equilibrada ou lidam com condições como diabetes e obesidade. No entanto, especialistas alertam que a promessa de saúde pode ser enganosa.

Um exemplo é o aspartame, adoçante comum em produtos dietéticos. Pesquisas recentes indicam que ele pode elevar os níveis de insulina e favorecer doenças cardiovasculares, além de estar classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “possivelmente cancerígeno”, mesmo sendo considerado seguro em pequenas quantidades.

As bebidas “zero álcool” apresentam uma alternativa com menos riscos, já que eliminam o etanol — substância tóxica presente nas bebidas alcoólicas tradicionais. Ainda assim, o consumo exige atenção. “Muitas contêm altos níveis de açúcar, adoçantes ou aditivos, o que pode anular os benefícios esperados”, alerta a médica.

Para fazer escolhas conscientes, a recomendação é sempre ler o rótulo com atenção. Produtos “zero açúcar” podem conter até 0,5g de açúcar por porção, o que permite pequenas quantidades mesmo com a alegação. Além disso, ingredientes como maltodextrina, xarope de glicose ou dextrose indicam a presença de açúcares disfarçados.

Também é importante diferenciar os produtos “sem adição de açúcar” — que podem conter açúcares naturais dos próprios ingredientes, como a frutose de frutas ou a lactose do leite. “O impacto metabólico depende da origem do açúcar. Em alimentos integrais, como um iogurte natural, o açúcar vem acompanhado de nutrientes. Já em sucos concentrados, por exemplo, a frutose isolada pode elevar rapidamente a glicose no sangue e dificultar a saciedade”, exemplifica.

Por fim, mesmo produtos “zero álcool” podem conter até 0,5% de etanol, o que exige atenção especial em casos como gestantes, pacientes em recuperação cirúrgica ou pessoas que fazem uso de medicamentos restritivos.

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