Um morador do Distrito de Areado, em Patos de Minas, ficou revoltado com a suposta negligência da prefeitura municipal. O muro da residência dele caiu após uma grande quantidade de água represar na Avenida Zeca Mota.
O morador alega que notificou a prefeitura sobre o entupimento do bueiro mas nada foi feito. Neste domingo (05/02), voltou a chover e o muro cedeu.
Em protesto, o cidadão pegou os entulhos, colocou no carro e seguiu até a cidade. Por fim, ele jogou os pedaços de tijolos na portaria principal da prefeitura.
O vigilante da prefeitura tentou convencer o cidadão a não depositar o material, mas ele alegou que se tratava de um protesto e que o chefe do executivo o conhecia e sabia até o endereço dele em Areado.
A Polícia Militar foi acionada, porém o homem deixou o local antes da chegada dos militares. A prefeitura municipal se posicionou sobre o assunto por meio de nota, confira o posicionamento na íntegra:
Sobre a queixa feita pelo morador de Areado, informa-se:
– o problema é antigo e envolve a execução de nova rede para captar a água da chuva. O canal atualmente existente no local é insuficiente, sendo esse o motivo dos danos. Assim que a atual gestão tomou conhecimento, começou a buscar formas de resolver a situação;
– já foi verificada a necessidade de construir uma rede de drenagem de aproximadamente 100 metros de comprimento. Porém é preciso realizar estudo de vazão, para identificar o diâmetro adequado ao volume de água a ser lançado no canal;
– antes de a obra ser executada, é preciso considerar dois pontos críticos: a questão ambiental e a dos terrenos particulares. Isso porque o traçado da rede até o ponto final de lançamento (localizado acima da LMG 743 – rede que atravessa a pista) possui nascentes de água a serem avaliadas pelos órgãos ambientais competentes. Devido à extensão, o traçado compromete terrenos particulares, e, portanto, deve-se avaliar a servidão de passagem do canal de drenagem por meio de projetos técnicos;
– a administração está neste momento aguardando a realização desses estudos, para então verificar se é possível executar a obra.
Veja o vídeo:
Fonte: Lélis Félix