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Motorista é agredido após passar mal e bater carro na traseira de outro na avenida JK, em Patos de Minas

Os motoristas não entraram em acordo sobre os danos causados nos carros

De acordo com o boletim de ocorrência, na noite desta quinta-feira (19/10), a Polícia Militar foi acionada para atender um acidente de trânsito entre dois veículos na avenida JK, bairro Céu Azul, e que um dos motoristas estaria aparentemente embriagado. Ao chegar no local, a equipe policial fez contato com os envolvidos.

O motorista, de 37 anos, do veículo GM/Prisma cinza disse que seguia na avenida sentido bairro Planalto/Centro. Durante trajeto, ele teria percebido que o motorista do veículo Fiat/Palio Azul transitava ziguezagueando na pista e que em certo momento esse veículo quase bateu no seu.

O condutor afirmou ainda que, depois de perceber a situação, acelerou o carro, mas que, ao reduzir a velocidade para transpor a lombada, foi atingindo na traseira.

Já o motorista, de 51 anos, do veículo Fiat/Palio disse que seguia na avenida sentido ao Centro e que, instantes antes da batida, passou mal, pois tem diabetes e sua pressão havia baixado. Segundo o condutor assim que percebeu que havia melhorado, seguiu normalmente o trajeto.

Durante o deslocamento, num momento de distração, não percebeu o fluxo de veículos e bateu na traseira do outro carro que havia diminuído a velocidade para passar na lombada.

Após a batida, o motorista do GM/Prisma, bastante exaltado, teria descido rapidamente do carro, indo em direção ao outro veículo e, pela janela, retirado a chave da ignição e dado um soco no rosto do motorista do Fiat/Palio.

Durante a fiscalização, os militares constataram que o motorista que passou mal é inabilitado. Sobre a denúncia de embriaguez, os motoristas foram convidados a fazer o teste do etilômetro e os resultados foram negativos para uso de bebida alcoólica.

Diante dos fatos, os veículos, que estavam com as documentações regulares, foram liberados no local para testemunhas devidamente habilitadas. Os motoristas não entraram em acordo sobre os danos causados nos carros.

Em contato com o departamento de jornalismo do portal Clube Notícia, o motorista do GM/Prisma relatou que:

“Estava saindo do serviço quando me aproximei do veículo Palio na Av. Randolfo Borges Mundim em direção a Av, JK. Percebi que o motorista estava ziguezagueando pela pista e quase bateu em um caminhão que estava vindo em sentido contrário. Ao chegar na avenida JK, o condutor do Palio estava ainda na minha frente, eu mantive distanciamento dele, mesmo assim ele deixou o carro voltar quando o trânsito parou e só não me atingiu porque eu buzinei. O transito estava muito intenso devido ao horário mas mesmo assim consegui mudar de faixa pra evitar acidente com esse motorista. Andei alguns metros e quando freei pra passar no quebra-molas fui atingido bruscamente na parte traseira do carro. Ao descer do meu veículo percebi que tinha sido atingido pelo mesmo veículo que estava me colocando em risco conforme citado anteriormente. Devido a quantidade de sinais mostrados pelo motorista e a situação que ele estava, apresentando falas desconexas e olhos avermelhados, me aproximei e verifiquei que ele estava totalmente alterado e deduzi que possivelmente estava embriagado. Ele não estava em condição nenhuma de estar dirigindo um veículo e para evitar outro acidente fui tirar a chave da ignição, onde iniciou-se uma discussão e eu retirei a chave bruscamente. Devido à suspeita de embriaguez acionei o 190, e enquanto estava aguardando a chegada da polícia no local quase fui agredido pelos parentes do motorista e até pelo próprio motorista que se dizia estar passando mal. O que me fez questionar ainda a questão desse mal súbito dele, pois uma pessoa que está passando mal não deveria ter força pra tentar agredir outra. Um dos familiares dele disse que mesmo o condutor não tendo habilitação e condições de dirigir não iria arcar com o prejuízo causado por ele, devido a minha suposta agressão. A questão é que esse condutor não tinha condição nenhuma de estar dirigindo e de alguma forma eu tinha que tirar a chave do carro pra segurança de todos os usuários da via. Imaginei ele batendo em alguém mais vulnerável como um pedestre, um motoqueiro ou o filho de alguém saindo da escola”.
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