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Homem é preso por forjar morte da esposa para ficar com seguro de R$ 1 milhão

Polícia desvenda caso e encontra provas de que morte não foi acidental

Um homem acusado de forjar a morte da própria esposa, em agosto deste ano, para receber o valor do seguro de vida, foi preso em Uberlândia na manhã desta quinta-feira (5). Segundo as investigações, o marido teria planejado um acidente de trânsito e matado a companheira para se beneficiar dos seguros de vida avaliados em aproximadamente R$ 1 milhão. 

Caso ocorreu em agosto

A batida do carro em uma árvore ocorreu no dia 30 de agosto, na rua Transição esquina com rua Pratinha, no bairro Laranjeiras. Dentro do veículo haviam duas vítimas: o motorista de 42 anos, com uma possível fratura na pelve, e a passageira de 45 anos, que se encontrava em parada cardiorespiratória.

O homem foi encaminhado ao Pronto Socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Já a mulher, após 30 minutos de manobras de reanimação cardiopulmonar, teve o óbito confirmado pelo médico da unidade de salvamento dos bombeiros.

Investigação

Inicialmente os militares trabalhavam com a possibilidade de homicídio culposo. Com o avanço das investigações, as evidências apontaram que havia dolo, ou seja, a intenção de matar. O médico legista constatou que a mulher teve um trauma torácico, devido a não utilização do cinto de segurança.

Para identificar a motivação do crime, os policiais levantaram a informação de que haviam 3 apólices de seguro de vida nas quais o marido era o beneficiário, totalizando aproximadamente R$ 1 milhão.

Relacionamento conturbado

Há alguns anos atrás, o casal que possui 3 filhos juntos, havia se separado. Os registros de violência doméstica permitiram à mulher uma medida protetiva contra o marido, durante este período.

O homem tem histórico com drogas e vive de bicos, não possuí emprego fixo. No início deste ano, ele se reaproximou da vítima já com segundas intenções, conforme foi relatado pelos militares.

Os 3 seguros de vida avaliados em R$ 1 milhão, foram contratados há menos de um mês antes do acidente. Além dos seguros, o homem financiou uma moto no nome da vítima, que seria quitada em caso de falecimento. E o carro utilizado no falso acidente, também foi alugado no nome dela. Ainda segundo a polícia, o marido estava buscando contratar outros seguros.

Dinâmica do acidente

De acordo com policiais, a perícia foi investigar as evidências de um acidente comum, mas chamou a atenção que somente o airbag do condutor foi acionado e o da passageira não. No veículo há um dispositivo que estava desligado para o funcionamento, ação que é feita de forma manual.

Após análise de um veículo idêntico, os militares constataram que o condutor do veículo estava ciente sobre a situação dos airbags. Na pista, não haviam marcas de freio e nem teve o envolvimento de outro veículo.

O veículo seguia pela rua Transição a uma velocidade de 60 km/h, conforme foi registrado pelo velocímetro. Velocidade essa, superior à permitida na via, que é de 40 km/h.

Durante o cumprimento do mandado de prisão preventiva, a polícia encontrou na casa dele algumas munições de 9 milímetros, que foram apreendidas. O homem nega a autoria do crime e sustenta o argumento de que foi acidente, justificando que o sol atrapalhou sua visão. Segundo os militares, o homem pode pegar aproximadamente 40 anos de prisão pelos crimes cometidos.

Fonte: Paranaíba Mais

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