Um comparativo gráfico realizado com base na realidade de Patos de Minas, corrobora o que diferentes estudos já vêm mostrando: nenhuma vacina contra a Covid-19 é de fato 100% eficaz, mas todas estão cumprindo o que prometeram: reduzir os casos graves da doença e as mortes em razão da infecção.
Segundo o gráfico apresentado pela prefeitura na tarde desta quinta-feira (02), se comparado aos meses de pico da doença em 2021 (fevereiro e março), o número de mortes em janeiro passado chega a ser quase 24 vezes menor, mesmo esse tendo sido o mês com mais confirmações de Covid-19 em Patos de Minas desde o início da pandemia.
A situação vacinal dos sete moradores do município que morreram este ano por causa da infecção por coronavírus também comprova a importância da vacinação, em especial de tomar a dose de reforço dentro do intervalo de quatro meses preconizado pelo Ministério da Saúde:
2 pessoas sem nenhuma dose (72 e 69 anos);
1 pessoa com apenas uma dose (65 anos);
3 pessoas com duas doses, sem ter tomado o reforço, embora convocados (54 e 94 anos/com comorbidades e 66 anos/sem informação sobre comorbidades);
1 pessoa com duas doses, sem intervalo completo para terceira dose (59 anos, sem comorbidades).
Até essa terça-feira (1º/2), 94,97% da população de 5 anos completos ou mais já haviam recebido a primeira dose e 91,35% já haviam tomado duas doses ou dose única. O reforço foi aplicado em mais de 56 mil pessoas até o momento.
Apesar da dimunição dos óbitos em comparação ao período de pico do ano passado, 7 óbitos em um mês continua sendo um número de alerta, tanto para importância da vacinação como também para nescessidade de seguir corretamente os protocolos sanitários.
Gráfico: Divulgação Prefeitura