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Família de idosa morta a facadas em Lagamar pede por justiça em audiência no Fórum de Presidente Olegário

O crime aconteceu no dia 15 de julho de 2024

Em manifestação na tarde desta terça-feira (26), no Fórum Deiró Eunápio Borges em Presidente Olegário, Tatiana Rodrigues de 28 anos, sobrinha de Maria dos Reis Rosa Dias, conhecida como “Maria Borges”, idosa de 64 anos que foi morta a facadas na cidade de Lagamar em julho deste ano, disse: “Não queremos vingança, queremos Justiça”

A manifestação que reuniu parentes e amigos de “Dona Maria Borges” ocorreu no dia em que foi realizada a Audiência de Instrução e Julgamento do acusado Francisco Freitas de Jesus de 67 anos, que está preso desde o dia do crime. Eles usaram uma camiseta com a foto da vítima e com a escrita “Justiça por Maria”.

O assessor do juiz Dr. Manoel Carlos de Gouveia Soares Neto, Douglas Ferreira, recebeu Tatiana e informou sobre a realização da Audiência de Instrução e Julgamento do acusado, bem como sobre o andamento do processo. 

Tatiana Rodrigues reforçou que a família e amigos querem Justiça e não vingança. “Estamos até satisfeitos com a Justiça, uma vez que andou muito rápido para acontecer a Audiência de Instrução e Julgamento, e esperamos que ele seja condenado pelo crime que ele cometeu”, completou Tatiana. 

A  Audiência de Instrução e Julgamento de Francisco Freitas de Jesus, preso em flagrantes após matar Maria dos Reis Rosa Dias com vários golpes de faca no dia 15 de julho de 2024, na Rua Amazonas em Lagamar, foi presidida pelo juiz Dr. Manoel Carlos de Gouveia Soares Neto. Na oportunidade quatro testemunhas foram ouvidas, o denunciado exerceu seu direito constitucional ao silêncio. 

O juiz encerrou a audiência, dando cinco dias para a defesa apresentar as alegações finais. Depois disso, o processo será enviado para a sentença.

O advogado do denunciado, Dr. Cássio David de Araújo, disse que na alegações finais a defesa manifestará para que o mesmo aguarde o julgamento no Tribunal do Júri em liberdade, uma vez que se encontra preso desde a data dos fatos. “No Plenário do Júri, demonstraremos que não se trata de homicídio qualificado, e que os fatos não ocorreram como narrado na peça acusatória”, completou o advogado. 

Fonte e imagens: Juarez Martins

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