O Dia de Campo Amipa é reconhecido como um dos principais eventos do setor e reuniu produtores, especialistas, pesquisadores e representantes de toda a cadeia produtiva do algodão. Com uma programação diversificada e técnica, os participantes tiveram acesso a palestras, visitas guiadas às áreas de plantio de algodão (campos de experimentação de variedades) e exposições de equipamentos agrícolas, veículos, produtos e serviços.
Este ano, o evento ganhou um significado especial ao comemorar os 25 anos de história e dedicação da entidade à cotonicultura em Minas Gerais. “Neste ano especial, estamos entusiasmados em celebrar as conquistas da Amipa e o progresso contínuo da cotonicultura em Minas Gerais”, afirmou Lício Augusto Pena de Sairre, Diretor Executivo da empresa. “Ao longo de 25 anos, a Associação tem sido uma voz líder e uma força motriz para o desenvolvimento sustentável do setor. Estamos ansiosos para compartilhar esse legado com todos os participantes do Dia de Campo,” informou.
A programação Dia de Campo da Amipa teve palestras, mesa-redonda, visitas guiadas às áreas de plantio de algodão, tour por estandes e áreas de exposição de equipamentos agrícolas, veículos, produtos e serviços. O ex-ministro da Agricultura, Antônio Cabrera Mano Filho ministrou a palestra “O futuro e as perspectivas do agronegócio brasileiro”.
O evento teve também o apoio da Emater-Mg, através da regional Patos de Minas, divulgando práticas agrícolas sustentáveis e a pesquisa sobre o uso do controle biológico de pragas nas lavouras mineiras. A solenidade ocorreu durante o Dia de Campo da Amipa, realizado na Fazenda Experimental da associação e considerado um dos principais eventos da cotonicultura em Minas Gerais.
O acordo foi assinado pelo diretor-presidente da Emater-Mg Otávio Maia, o presidente da Amipa Daniel Bruxel e o vice-presidente da associação, Inácio Carlos Urban. O documento prevê a realização de visitas técnicas junto aos produtores de algodão para o levantamento de dados relativos a ganhos de sustentabilidade nas propriedades usuárias da técnica do controle biológico. “Trata-se de um protocolo de intenções. A Amipa tem um trabalho muito bom na área de sustentabilidade das lavouras de algodão e possui uma biofábrica (localizada em Uberlândia), onde são produzidos insetos, que são inimigos naturais das principais pragas do algodão e de outras culturas A associação buscou o auxílio da Emater-Mg para validar os benefícios dessa tecnologia, que já é aplicada em muitos países, nas propriedades de algodão de Minas Gerais”, explicou o diretor Técnico da Emater-Mg, Gelson Soares.
Controle biológico
Segundo Gelson, a Emater-Mg e a Amipa vão desenvolver uma metodologia conjunta para verificar se as propriedades que utilizam o controle biológico são mais sustentáveis e econômicas. “Atualmente, o que tem se apresentado é que as propriedades que utilizam o controle biológico de pragas têm menos custos com a aplicação de agrotóxicos e necessidade menos intensiva de mão-de-obra e de maquinário”, salientou o diretor.
Perspectivas para a safra de algodão
A colheita da atual safra de algodão no Brasil começou com boas expectativas de produção e qualidade. Segundo dados da Associação Brasileira de Produtores de algodão (Abrapa), até 13 de junho de 2024, 1,3% da área haviam sido colhida, com mais de 80% das lavouras em maturação. A estimativa é de uma produção de 3,5 milhões de toneladas, representando um aumento de 12,2% em relação à safra anterior.
Durante o mês de maio de 2024, o Brasil registrou um aumento expressivo em suas exportações de algodão, com um volume total de 229,4 mil/t, gerando uma receita de US$ 488,5 milhões. Esses números representam um crescimento significativo de 280% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Além disso, o preço médio por tonelada vendida teve um incremento de 6,1% em relação a 2023. Este aumento nas exportações reflete a contínua demanda global pelo algodão brasileiro, consolidando sua posição como um dos principais players do mercado internacional.
De acordo com a Amipa, a estimativa é de uma produção da safra de algodão em 2024 de 3,5 milhões de toneladas, um aumento de 12,2% em relação à safra anterior. Em maio, o Brasil registrou um aumento expressivo em suas exportações de algodão, com um volume total de 229,4 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 488 milhões. Esses números representam um crescimento significativo de 280% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O preço médio por tonelada de algodão vendida teve um incremento de 6,1% em relação a 2023. Em Minas Gerais, a área plantada foi de 32.106 mil por hectares (24,21% maior que a área plantada em comparação com a safra anterior) e a produção total de fibra de algodão projetada é de 65 mil toneladas.
Fonte e foto: Ascom/Emater-MG e Amipa
