A Câmara Municipal de Patos de Minas realizou na tarde de ontem segunda-feira (04/07) uma reunião para discutir a proposta de municipalização das escolas estaduais. A reunião que até então era fechada, foi aberta ao publico e a imprensa. Sendo assim, esteve presente o prefeito Luis Eduardo Falcão e o superintendente regional de ensino, Carlos Coimbra, que na oportunidade explicou a proposta da Secretaria Estadual de Educação.
Como principal ponto foi colocado que os professores efetivos poderá ter a opção de trabalhar na escola municipalizada e receber do estado. Assim como também haverá a oportunidade de se trabalhar numa outra escola da rede estadual. A prefeitura receberá uma verba para investir diretamente na educação, como em reforma e melhorias na ampliação, além de compra de equipamentos. O valor inicial era de R$ 50 milhões e está sendo negociado um aumento de mais R$ 15 milhões, totalizando R$ 65 milhões que seriam pagos em 3 parcelas.
O projeto atende pelo nome de “Mãos Dadas” e o município passa a prevê um repasse das escolas que atendem de forma exclusiva os anos iniciais do ensino fundamental do 1 ao 5 ano. São as seguintes escolas: E.E Monsenhor Fleury (24 turmas e 670 matrículas) – exclusiva; E.E Profº Modesto (22 turmas e 579 matrículas) – exclusiva e E.E Cônego Getúlio (32 turmas e 838 matrículas) – exclusiva. O projeto consta ainda o prédio da E.E Santa Terezinha para o município.
As escolas estaduais para serem municipalizadas dependem de aprovação da Câmara dos Vereadores.
O coordenador do Sind-UTE Patos de Minas, Ricardo Barreto, afirmou que a proposta é danosa porque pode provocar a demissão de servidores contratados, “Nós somos contras porque temos problemas com a municipalização. Aqui não será diferente. Nós teremos uma grande quantidade de servidores estaduais sem empregos e ai afetaria o município também”.