Nesta quinta-feira (26/5), o comentarista do Sistema Clube, Professor Braz Paulo, falou sobre os novos desdobramentos relacionados a denúncia contra o vereador Vitor Porto.
O Ministério Público do Estado de Minas Gerais, perante a Promotoria Eleitoral, Junto à 330ª Zona Eleitoral de Patos de Minas, deferiu decisão em relação a Notícia de Fato, protocolada pelo educador físico, Hudson Wiris Pereira, em desfavor ao vereador Vitor Porto Ferreira Gonçalves. Na decisão assinada pelo Promotor de Justiça, José Carlos de Oliveira Campos Junior, entendeu-se que diante da inviabilidade temporal da propositura de ação eleitoral no enfrentamento dos fatos noticiados, foi promovido o arquivamento dos autos, porém foi determinado a imediata remessa de cópia integral do expediente a 1ª delegacia Regional de Policia Civil em Patos de Minas, com a requisição ao Exmo. Delegado Regional de Polícia Civil para que determine à autoridade competente que proceda à instauração de inquérito policial para apurar a prática em tese, do crime de corrupção eleitoral, pelo representado Vitor Porto Ferreira Gonçalves.
Na oportunidade o comentarista fez uma breve análise dos novos desdobramentos, além de falar dos possíveis impactos que poderão ser percebidos na Câmara Municipal.
“Então temos mais uma participação da Câmara Municipal em páginas nada agradáveis da imprensa, em páginas policiais da imprensa e com esse sentimento parte da população, não ousaria dizer todos, tem um sentimento de injustiça, houve a cassação do falecido Marquim das Bananas, ali ficou pelo menos julgado pelos vereadores questão de assédio sexual, depois veio o caso do vereador Lásaro Borges em que um ex cabo eleitoral assim como o caso do Hudson, argumenta que aquilo que foi prometido não foi concedido, provas muito parecidas, provas similares porém pau que dá Chico não dá em Francisco e ali foi dois pesos, duas medidas.” Afirmou o comentarista.
Braz Paulo analisou também a atitude tomada pela Casa Legislativa como um “grande processo de blindagem.”
“Quem conhece os bastidores da Câmara, sabe que os vereadores de um modo geral, ficaram com um medo danado de que a coisa virasse modus operandi, ou seja muitos que ganharam poderiam ter muita gente batendo na porta aí farinha pouca, meu pirão primeiro. Então a galera resolveu blindar esse assunto e fechar o caso,” relatou o comunicador.
Sobre os possíveis impactos que podem ser sentidos na Câmara após a decisão do Ministério Público, Braz Paulo afirmou que não sabe dizer se o arquivamento e agora o envio do inquérito para a Polícia Civil vai mudar algo na Câmara Municipal.
“É uma Câmara alto referencial ela produz muito mais questões internas do que externas, se você der uma puxada aí nos vereadores como um todo mesmo ex-vereadores, vai observar muito mais questões polêmicas e de desagrado a população,” relatou Braz Paulo.
Braz Paulo finalizou ressaltando que o comentário não possui juízo de valor, uma vez que o MP arquivou e a Polícia irá investigar, e só os dias futuros dirão para quem cabe a razão.
Confira a entrevista: