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Dois casos de metapneumovírus são confirmados em Pernambuco

A OMS também recomenda que, em caso de sintomas graves como dificuldade para respirar, febre persistente ou dor no peito, os pacientes procurem atendimento médico

Pernambuco registrou os primeiros casos de Metapneumovírus Humano (hMPV) em 2025, conforme divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) neste fim de semana.

As amostras positivas foram de duas crianças, uma de 1 ano e 7 meses e outra de 3 anos e 11 meses, que são moradoras do Recife e Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana. Ambas apresentaram sintomas como febre, tosse, desconforto respiratório e diarreia, mas já receberam alta hospitalar após tratamento.

O hMPV, um vírus respiratório amplamente conhecido, pertence à mesma família do Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Embora geralmente cause sintomas leves, como resfriado comum – tosse, febre e congestionamento nasal –, em pessoas mais vulneráveis, como crianças, idosos e indivíduos imunocomprometidos, o quadro pode evoluir para uma forma grave, levando à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Em Pernambuco, a circulação do hMPV não é uma novidade. Casos anteriores foram registrados em anos passados, com picos em 2016, quando 15 casos foram confirmados, e em 2022, com 27 registros.

Ainda que não exista uma vacina específica para a prevenção do hMPV, a Secretaria Estadual de Saúde destaca a importância de manter a carteira vacinal em dia, especialmente as vacinas contra a gripe e Covid-19. Segundo a SES, a medida pode ajudar a evitar complicações e reduzir os impactos da cocirculação de diferentes vírus respiratórios.

Como prevenir?

O hMPV, identificado pela primeira vez na Holanda em 2001, é responsável por infecções respiratórias superiores, geralmente leves, mas pode causar doenças graves em determinados grupos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda manter e fortalecer as medidas não farmacológicas já conhecidas pela população, que ajudam a controlar a transmissão do metapneumovírus: usar máscara de proteção facial; manter os ambientes bem ventilados; cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar; higienizar as mãos e evitar tocar na área dos olhos, nariz ou boca. Para pessoas mais vulneráveis às doenças respiratórias, como crianças pequenas, idosos, comorbidades e imunossuprimidos ou imunodeprimidos, recomenda-se evitar aglomerações, principalmente em lugares fechados e/ou mal ventilados.

A OMS também recomenda que, em caso de sintomas graves como dificuldade para respirar, febre persistente ou dor no peito, os pacientes procurem atendimento médico.

Vigilância e monitoramento

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades de saúde brasileiras, com o Ministério da Saúde mantendo comunicação constante com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades sanitárias de outros países, incluindo a China, onde recentemente houve um surto significativo do hMPV.

Fonte: CNN Brasil

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