O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve, neste domingo (25/02), em uma manifestação convocada ele mesmo na Avenida Paulista, em São Paulo. Manifestação ocorre em meio às investigações sobre a participação dele em uma tentativa de golpe de Estado.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), cerca de 750 mil pessoas compareceram ao local. O ato começou às 15h e contou com trios elétricos, segurança reforçada e ambulâncias.
Durante a manifestação, Bolsonaro, defendeu a anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro e negou ter tentado dar um golpe de estado.
“O que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado. É buscar maneira de nós vivermos em paz. É não continuarmos sobressaltados. É por parte do Parlamento brasileiro (…) uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridades no Brasil. Agora nós pedimos a todos 513 deputados, 81 senadores, um projeto de anistia para seja feita justiça em nosso Brasil“, disse o ex-presidente.
Contudo, Bolsonaro pontou que aqueles que tivessem depredado o patrimônio deveriam “pagar” pelas ações. “E quem porventura depredou o patrimônio, nós não concordamos com isso, que pague”, adicionou.
Bolsonaro também rebateu as acusações de que teria planejado um golpe de Estado.
“Golpe é tanque na rua, é arma, é conspiração. É trazer classes políticas para seu lado, empresariais, isso que é golpe. Nada disso foi feito no Brasil”.
“E fora isso, por que continuam me acusando de um golpe? Agora o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a constituição? Tenha a santa paciência”, continou.
O ato contou com a presença de várias autoridades políticas, entre elas o Governador de Minas gerais, Romeu Zema. Além do Mineiro foi registrado a presença dos políticos:
- Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo
- Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo
- Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goias
- Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina
- Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal
- Gustavo Gayer (PL-GO), deputado federal
- Magno Malta (PL-ES), senador
