Dados divulgados nesta segunda-feira (18), pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), confirmam o mau momento vivido pela economia patense. Após fechar o ano de 2023 com crescimento abaixo de Minas e do Brasil, algo impensável nos últimos anos, a cidade que foi nas últimas décadas sinônimo de progresso e crescimento vê seu protagonismo econômico reduzir de forma melancólica.
Em 2023, enquanto Minas e o Brasil fecharam o ano com crescimento de 3,15% e 3,49%, respectivamente, Patos de Minas, que nas últimas décadas pôde se gabar de crescimentos acima da média, cresceu apenas 3,03%, com destaque para o saldo negativo de empregos no mês de dezembro, com 911 demissões a mais que contratações.
2024
Os dados de janeiro novamente trazem números preocupantes para os patenses. Com saldo positivo de apenas 7 vagas de trabalho, a cidade cresceu míseros 0,01%, enquanto o Brasil cresceu 0,39%, com 180.395 novas vagas e Minas 0,29%, com saldo positivo de 13.784 vagas.
Praticamente sem atração de grandes empresas e indústrias nos últimos anos, espera-se que haja uma movimentação maior do setor de desenvolvimento econômico da administração municipal no sentido de reverter essa tendência negativa.