Nesta quinta-feira (26/10), as incoerências do contrato de concessão da BR-365 foi um dos assuntos em destaque do DEBATE 98. O programa contou com a presença do advogado Arnaldo Queiroz de Melo Júnior. A conversa foi conduzida por Jota Ramalho, Edvar Santos e José Afonso e recebeu a participação de ouvintes da Rádio Clube 98.
Na oportunidade, a bancada discutiu o contrato emergencial que resultou na troca da empresa de coleta de lixo e operação do aterro de Minas Gerais. Considerando que este é o “principal contrato da administração pública em termos financeiros que vai impactar na vida da população”, Arnaldo Queiroz questionou a ausência de licitação para a contratação também de empresas para outros setores.
“Todos nós já assistimos o chefe do Poder Executivo Municipal dar entrevista falando, por exemplo, que é um absurdo o contrato da COPASA ter sido feito sem licitação. […] Agora, o maior contrato do município, que está sob responsabilidade dele, também está sem licitação. Em que autoridade moral ele pode falar do contrato da COPASA?”
O convidado ainda citou a contratação de uma empresa para fazer a assessoria para a reforma administrativa e outras duas para fazer um estudo do trânsito, além de um escritório de advocacia para ajudar “na questão da COPASA”, todos contratados sem licitação, segundo Arnaldo Queiroz.
Já sobre o contrato de concessão da BR-365, para o convidado, ele tem sido tratado com “displicência, falta de profissionalismo, falta de seriedade e excesso de oportunismo”. De acordo com ele, o governo estadual é o grande responsável pela polêmica por abrir mão da administração das rodovias, o que teria ocasionado na cobrança da tarifa do pedágio sem ter, realmente melhorias nas vias.
“O que aconteceu com a BR-365 é uma face desse amadorismo, dessa maneira pouco profissional de tocar as coisas do Estado, onde estão muito preocupados com a propaganda e pouco preocupados com a eficiência da gestão”, pontuou.
Confira o DEBATE 98:
