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Vacinação da Febre Amarela: 566 vacinas já foram aplicadas em Patos de Minas

A eficácia do imunizante é de 95 a 99% quando aplicado em adultos; já em crianças, a eficácia pode chegar à casa de 90%

Após a confirmação de um caso positivo para febre amarela em Patos de Minas, na semana passada, os órgãos municipais redobraram os esforços para aumentar a taxa de imunização da população. Em entrevista concedida à Rádio Clube, a enfermeira da epidemiologia, Camila Lara Ferreira, informou que desde o dia 25 de setembro já foram aplicadas 566 doses do imunizante.

A capital nacional do milho possui cobertura vacinal de 81,45% contra a febre amarela, percentual que está bem acima da média estadual (58,58%). Ainda assim, é preciso que, nesse cenário, 100% da população esteja imunizada, incluindo os visitantes. Crianças com idade até 4 anos precisam ter duas doses: uma aos 9 meses e outra aos 4 anos. A partir dos 5 anos, é aplicada apenas uma dose ao longo da vida.

Os interessados devem procurar qualquer unidade de saúde com o cartão de vacina em mãos. Caso não tenha o documento, será verificado no sistema se a aplicação da dose é necessária. As salas de vacina funcionam de segunda a sexta-feira (dias úteis) das 8h às 16h.

Para ampliar o acesso às vacinas, o Vacimóvel está presente em frente ao antigo fórum, de segunda a segunda, nos mesmos horários de funcionamento dos postos de saúde.

Neste sábado (04), os postos de saúde da zona urbana e rural estarão em pleno funcionamento. Cabe ao cidadão levar o seu cartão de vacina e o seu CPF. A eficácia do imunizante é de 95 a 99% quando aplicado em adultos; já em crianças, a eficácia pode chegar à casa de 90%.

A doença –  A febre amarela é uma doença viral aguda causada pelo vírus da febre amarela, que é transmitido principalmente pela picada de mosquitos infectados. Existem dois tipos de febre amarela: febre amarela urbana e febre amarela silvestre, e nas duas os sintomas podem variar de leves a graves, geralmente desenvolvendo-se em três fases distintas: inicial, remissão e tóxica.

  • Fase inicial: febre repentina e alta; calafrios; dor de cabeça intensa; dor muscular; fraqueza e fadiga; náuseas e vômitos;
  • Remissão: muitos pacientes começam a sentir melhoras após alguns dias, e os sintomas diminuem temporariamente. Os pacientes podem começar a se sentir melhor, mas isso é seguido pela terceira fase da doença em casos mais graves.
  • Tóxica (grave): em casos mais graves, cerca de 15% dos pacientes entram em uma fase tóxica da doença, quando ocorrem a insuficiência hepática e renal. Os sintomas podem incluir icterícia (amarelamento da pele e dos olhos), insuficiência hepática e renal, hemorragias (sangramento na pele, gengivas, nariz ou trato gastrointestinal), delírio, convulsões e coma.

Confira a entrevista completa com a enfermeira da epidemiologia, Camila Lara Ferreira:

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