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Patos de Minas confirma primeiro caso da nova varíola (Monkeypox)

O paciente não apresenta agravamento da saúde

Patos de Minas teve o primeiro caso da nova varíola (Monkeypox) confirmado. O paciente, do sexo masculino, não apresenta agravamento da saúde e segue tratamento sem necessidade de internação. Ressalta-se que o devido monitoramento é realizado pela Secretaria Municipal de Saúde.

A confirmação foi divulgada hoje (21/09) no Boletim Epidemiológico da SES-MG.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Patos de Minas, demais informações quanto ao caso não serão divulgadas para preservar a privacidade e individualidade do paciente, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Em Minas Gerais, são 450 casos distribuídos no estado.

Confira a distribuição de casos por município:

Sobre a Monkeypox

A Monkeypox é uma doença transmitida pelo vírus monkeypox, que se manifesta principalmente através de lesões na pele, como manchas e feridas abertas, além de outros sintomas parecidos com os de uma gripe comum, como febre e dor de cabeça.

É considerada uma doença de baixa letalidade, pois a maior parte dos casos evolui naturalmente para a cura após 21 dias, sem necessidade de internação hospitalar. O contágio ocorre a partir do contato com pele, sangue, fluídos corporais e secreções, como a saliva e roupas de cama de pessoas infectadas.

A doença se espalha de pessoa para pessoa; por isso, recomenda-se o isolamento imediato de casos considerados suspeitos.

A nova varíola não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), pois pode infectar qualquer pessoa a partir de contato próximo com indivíduos contaminados.

Qualquer pessoa está suscetível ao vírus, sendo que a transmissão da doença pode ocorrer por meio de:

  •  Contato com a pele de pessoas doentes (como um simples toque ou um abraço, por exemplo);
  •  Contato com as secreções de pessoas doentes como saliva, muco nasal, fluídos corporais em geral, suor e sangue (o que pode se dar através de beijos, por exemplo);
  •  Contato com as gotículas expelidas durante a respiração;
  •  Contato pela manipulação de objetos e superfícies contaminadas com secreções de indivíduos doentes, como lençóis, roupas e banheiros.

Recomendações gerais:

  • Mantenha o paciente em isolamento, quando possível, em quarto com ambiente ventilado e em cama separada, além de manter o distanciamento de pelo menos 1m de outras pessoas;
  • Utilize máscara e proteja as lesões para evitar a exposição;
  • Evite aglomerações como festas e shows;
  • Limpe frequentemente (mais de uma vez ao dia) as superfícies suspeitas de contaminação, principalmente o banheiro;
  • Separe, evite a manipulação, e higienize roupas pessoais, de cama e banho com água quente;
  • Lave as mãos com frequência, sobretudo antes de ir ao banheiro, de cozinhar ou se alimentar;
  • Use toalha descartável, ou troque as de tecido sempre que estiverem úmidas. Na impossibilidade da lavagem das mãos, utilize álcool 70%;
  • Não compartilhe talheres, que devem ser lavados com água quente (próximo do ponto de fervura) e sabão comum. Na indisponibilidade de água aquecida, pode ser utilizada solução contendo água sanitária;
  • Descarte resíduos contaminados como máscaras, curativos e bandagens de forma adequada, utilizando 2 sacos de lixo;
  • Ao descartar o lixo de pessoas contaminadas, utilize, sempre que possível, luvas descartáveis;
  • Pessoas contaminadas ou suspeitas devem evitar a atividade sexual, mesmo com uso de preservativos, durante todo o período de manifestação da doença;
  • Pessoas ou profissionais que tenham contato com o paciente em isolamento domiciliar devem evitar tocar as lesões do paciente e, em caso de necessidade de manejo, usar luvas descartáveis ou lavar as mãos com água e sabão, antes e depois do contato. O uso de máscara cirúrgica também é recomendado, trocando sempre que estiverem úmidas ou danificadas e higienizando as mãos adequadamente antes e após a troca.

Diagnóstico:

A confirmação do diagnóstico da Monkeypox é feita apenas por exame laboratorial, devido à semelhança dos sintomas com os de outras doenças comuns, como a catapora e a sífilis. Por isso é importante procurar a unidade de saúde mais próxima em caso de suspeita, para avaliação clínica e coleta de material para análise, além de evitar o contato com outras pessoas. Nas Unidades Básicas de Saúde, o exame é feito gratuitamente pelo SUS.

Não há um tratamento específico para a nova varíola e, geralmente, os sintomas desaparecem naturalmente com o tempo. Durante esse período, o paciente deve manter as feridas limpas e secas e, se necessário, tomar remédios para dor e febre, conforme recomendação médica.

Com informações: SES MG

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