A Policia Militar foi solicitada nesta data dia 08 de outubro de 2023 pela vítima senhor Apollyano através do telefone de emergência 190. Ele alegava que havia sido alvo de uma ação de um morador de rua. A pessoa teria lhe arremessou álcool e queria lhe colocar fogo. Uma viatura policial compareceu ao local
Na Avenida Piauí, 919, Bairro Cristo Redentor, onde os militares fizeram contato com senhor Apollyano. Ele informou que trabalha como vigilante no Galpão do Produtor Rural, anexo ao terminal rodoviário e relatou que ao chegar para assumir o posto de trabalho no turno do plantão, observou que havia um morador de rua próximo ao vestiário onde ele iria colocar o uniforme.
Esse morador então teria pedido a ele um café, porem foi informado que estaria chegando naquele momento e que ainda não tinha preparado.
Em seguida, o vigilante entrou no vestiário para trocar uniforme, momento em que foi surpreendido pelo mesmo morador de rua, portando duas garrafas com álcool líquido dizendo “Aqui, seu guardinha”, arremessando todo o conteúdo de álcool inflamável no uniforme/corpo, e que de imediato tentou acender o isqueiro para iniciar a queima do produto. Contudo diante da situação, o vigilante correu para o vestiário e se tranquei no local, acionando via 190 a policia militar.
A equipe do SAMU prestou os primeiros socorros e demais atendimentos a Uarlei Reis Moreira, o qual havia sido segundo terceiros, linchado por outros moradores de rua que se revoltaram ao saber que ele havia tentado atear fogo no o vigilante do local. O médico do SAMU informou que Uarlei estava intubado, inconsciente, com uma lesões no rosto, na cabeça e na perna direita e com suspeita de traumatismo craniano, motivo pelo qual seria levado para o Hospital Regional Antônio Dias (HRAD) para fazer exames e receber o atendimento adequado.
Enquanto os policiais ainda estavam qualificando as partes e apurando os fatos no local, o autor Leonardo se apresentou alegando ser o responsável pelo linchamento e pelas lesões provocadas em Uarlei, pois, segundo afirmado por Leonardo, Uarlei estava muito “folgado”, “dando trabalho” à noite toda, e que o fato de ter tentado atear fogo no vigilante foi considerado pelos outros moradores de rua um ato inadmissível, sendo necessário “aplicar um corretivo” nele. Leonardo então recebeu voz de prisão, foi informado de seus direitos e foi conduzido à DEPOL onde foi lavrado este REDS para registro e outras providências que couberem.
Segundo informado, morador de rua continua inconsciente, além disso, ele estava com lesões na cabeça e no rosto e, aparentemente, não havia sofrido nenhuma fratura, mas seria necessário à realização de exames para confirmar e sem previsão de alta médica, não foi possível realizar sua prisão.
O vigilante nada sofreu.