Foi morto pela polícia no Pará, um criminoso ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e apontando como líder da quadrilha que assaltou uma agência bancária em São Gotardo em 2007 e resultou na morte de um policial militar na época. As informações foram divulgadas pelo Portal UOL e dão conta de que o criminoso foi baleado após atirar contra os agentes.
Francivaldo Moreira Pontes, de 45 anos, conhecido como Sangue Bom, foi localizado enquanto estava escondido em uma ilha em Mocajuba-PA. Após a ação, houve a apreensão de um fuzil AK-47 e de munições. Segundo as informações, nenhum dos policiais ficaram feridos.
Foragido, o criminoso estava sendo procurado pelas autoridades havia nove anos e, para escapar, ele sempre usava nomes falsos. Francivaldo já foi apontado como líder da principal quadrilha de assalto a bancos e carros-fortes no país. Isso ocorreu em 2009, quando o homem foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais durante a operação Vandec. Na época uma metralhadora antiaérea foi apreendida durante a operação. Porem em meados de 2016, o criminoso voltou a ser considerado foragido da Justiça.
No assalto em São Gotardo ocorrido em Janeiro de 2007, o grupo chefiado pelo líder morto nesta última terça-feira (26), fez diversos reféns, entre eles, um juiz, um delegado e um promotor em uma ação que aterrorizou a cidade de São Gotardo, pela forma como os criminosos agiram, equipados com armamentos de guerra. Na época do ocorrido, a quadrilha atacou duas agências bancárias de São Gotardo, uma loja de eletrodomésticos e deixou um policial morto durante o confronto.
Além do crime em São Gotardo, o criminoso também é apontado como líder do assalto que aconteceu em Confresa-MT em abril de 2023. Na ocasião, a ação coordenada foi realizada com vários veículos e a quadrilha atacou diversos pontos da cidade com armas de grosso calibre, atirando contra a PM e incendiando veículo. Depois, parte do grupo fugiu pelo rio para o Tocantis.
Após a fuga, uma operação da PM prendeu cinco pessoas e matou ao menos 18 suspeitos de integrar o grupo. As buscas duraram mais de um mês e o PCC teve um prejuízo de R$ 3,4 milhões com mega assalto que deu errado, apontou o Ministério Público, além da morte do criminoso considerado um dos foragidos mais perigosos e procurados pela polícia de todo o Brasil.
Fonte: SG AGORA