A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da 6ª Delegacia de João Pinheiro, concluiu a investigação sobre um caso de agressão a um cachorro da raça Pinscher, que tem apenas cinco anos. O incidente veio à tona no dia 09 de setembro de 2024.
O agressor, Lucas Cardoso, de 24 anos, e a tutora do cachorro foram indiciados. A mulher foi responsabilizada por não ter prestado socorro ao animal, mesmo ciente das agressões. “Ela não procurou as autoridades e não levou o cachorro para o tratamento médico veterinário adequado”, afirmou o delegado.
As agressões foram gravadas, revelando cenas de brutalidade que duraram mais de três horas. O cachorro foi visto sendo sufocado com uma corda e agredido no focinho, levando a Polícia a qualificar o caso como extremo. “É difícil falar sobre esse tipo de agressão. Promove a gente a tomar atitudes para proteger os animais”, disse Danniel.
O tratamento médico para o animal foi possibilitado graças à intervenção da Polícia Militar, especialmente pela Sargento Amanda. Ela detalhou a gravidade das agressões, ressaltando que o cão apresentava lesões significativas e estava debilitado. “O requinte de crueldade era para causar o óbito do animal”, comentou.
Após as agressões, o cachorro foi levado a um veterinário, mas a tutora alegou que não tinha conhecimento da gravidade das lesões até que decidiu gravar as ações do agressor. Assim que a Polícia tomou conhecimento do caso, a Sargento Amanda realizou o resgate do animal, que agora está sob os cuidados de uma ONG e em tratamento, embora ainda se recuperando das lesões.
O delegado informou que, caso condenados, o agressor e a tutora podem enfrentar penas de até cinco anos de reclusão, além de multas e a perda da guarda do animal. O caso segue sob a análise do Ministério Público, que determinará os próximos passos judiciais.
Fonte: JP Agora